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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Novo condomínio em Ceilândia



A construtora Borges Landeiro acaba de lançar o hotsite de vendas de seu novo empreendimento em Ceilândia - o Borges Landeiro Garden - em construção na QNO 12 no Setor O. Trata-se de um condomínio composto por 12 edifícios residenciais.

O interessante é ver a propaganda enganosa sobre os arredores do novo condomínio (fica parecendo que ele está localizado no meio do Jardim do Éden).

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Projetos Estratégicos para Ceilândia

ESTUDO PRELIMINAR
Área de Dinamização Eixo Ceilândia

A proposta de requalificação do Centro de Ceilândia decorre do leque de oportunidades, especialmente para o desenvolvimento de atividades de serviços, derivados da expansão da linha do Metrô. O metrô representa aumento da acessibilidade e da centralidade cuja conseqüência é a valorização de lotes e edificações. Entretanto, sua forma de implantação criou uma barreira urbana que cortou a cidade da Ceilândia em dois, promovendo um esvaziamento e a decadência da área.


O Plano Diretor de Ordenamento Territorial propõe a estratégia de dinamização de áreas urbanas, em que se inclui o Eixo Ceilândia. Dentro os objetivos da intervenção elencados no plano, encontra-se a requalificação dos espaços urbanos, a introdução de atividades diversificadas, a renovação das áreas obsoletas e degradadas, a partir de uma programa de necessidades baseado em usos multifuncionais, com ênfase na habitação e serviços. Como atividades âncora propõem-se um pólo de educação, que poderá abarcar instituições de ensino médio e superior. (SEDUMA, Documento Técnico do Plano Diretor de Ordenamento Territorial, 2007, p. 191, disponível em:

http://www.seduh.df.gov.br/sites/200/260/00000179.pdf


Nas propostas do novo Plano Diretor de Ordenamento Territorial, a área insere-se na estratégia de dinamização de áreas urbanas, que está voltada à configuração de novas centralidades que promovam o desenvolvimento urbano, econômico e social e induzam o crescimento local e regional. Tal estratégia busca distribuir e incentivar a instalação de atividades de grande envergadura de maneira mais equilibrada pelo território do Distrito Federal, colaborando para descentralizar a oferta de empregos e para reduzir a convergência de fluxos para o Plano Piloto.

O metrô representa aumento da acessibilidade e da centralidade cuja conseqüência é a valorização de lotes e edificações. Entretanto, a forma de implantação do metrô criou uma barreira urbana que cortou a cidade da Ceilândia em dois, promovendo um esvaziamento e a decadência da área.

A proposta do Eixo Ceilândia procura rearticular o espaço linear em torno à linha do metrô por meio de um conjunto de intervenções diferenciadas, com protagonismo na proposta de atividades que atraem usuários de todo o Distrito Federal, confirmando a posição de Ceilândia como importante centralidade regional.


Além da acessibilidade derivada do metrô implantado, a futura implantação do campus da Universidade de Brasília, na proximidade da estação 22, e o novo Centro Administrativo do Governo do Distrito Federal criam oportunidades para o desenvolvimento de empreendimentos imobiliários no centro da Ceilândia, uma vez que essa área poderá prover esta nova população pendular de ampla gama de serviços e comércios. Além disso, a proposta de residências na área central de Ceilândia poderá ser atraente a este contingente de usuários e trabalhadores que buscarem um local de residência próximo ao trabalho ou estudo. 

O estudo desenvolvido altera o parcelamento registrado na área, marcado por um conjunto de lotes institucionais de grande dimensão, atualmente desocupados. A atual conformação dos espaços livres não contribui à qualificação da área, uma vez que a indefinição de domínios e a ausência de configuração geram a imagem de vazios urbanos.


A reestruturação do parcelamento traz novas oportunidades imobiliárias para a cidade. Sua concepção segue tanto as diretrizes do PDL de Ceilândia, como as diretrizes do Processo 191.000.328/9, que trata do licenciamento do metrô, em que se recomenda, especificamente para o trecho Ceilândia que, no entorno das estações deva-se “instalar equipamentos de interesse comunitário para atividades sócio-culturais, esportivas (...) integrando Ceilândia e o Setor O”. (pág. 1215 a 1217).

Devido à garnde extensão da área de intervenção, o estudo urbanístico procura criar identidades diferenciadas para os diversos trechos urbanos, tendo como referência cada estação do metrô.

O entorno da estação 23 foi caracterizado por atividades comerciais e culturais, com lotes capazes de receber um centro comercial com salas de cinema (seguindo solicitação da comunidade), que ofereça alternativa de comércio e serviços ao Centro Metropolitano, em especial ao campus da UnB;

O entorno da estação 24 foi reorganizado para otimizar os grandes lotes institucionais existentes; diante da proximidade da estação 24 com um centro de ensino, em condições de insegurança, propõe-se permuta de lotes que garanta a construção de uma nova escola, destinando tal lote para um novo centro comercial; propõe-se também que a área do Abadião seja ampliada com outras atividades esportivas, criando um complexo esportivo, inclusive com pólo aquático, hoje localizado timidamente em um dos lotes institucionais.

Entre as estações 24 e 25, nas proximidades do Abadião, propõem-se empreendimentos residenciais de grande porte, que possam oferecer áreas de lazer privadas, tendo os embasamentos como amplas áreas comerciais e de serviços; também são propostos na proximidade do estacionamento público do Abadião lotes destinados a acomodar instituições de ensino médio e superior, em especial aquelas cujos campi encontram-se fragmentados pelo território. Nesta área, o alto potencial construtivo permite a verticalização dos edifícios.

O entorno da estação 25 acomoda um conjunto de edificações e lotes já alineados reduzindo em alguns quarteirões a possibilidade de revisão da morfologia da área; entretanto, onde é possível, são propostos lotes de maior dimensão para acomodar empreendimentos residenciais de grande porte, que possam oferecer áreas de lazer privadas, tendo, nos embasamentos, amplas áreas comerciais e de serviços.

O entorno da estação 26 foi concebido como uma área destinada à produção, que poderá acomodar indústrias leves, complementares ao Setor de Indústrias de Ceilândia.
O estudo propõe ainda a requalificação da via N1, transformando-a em via de mão única, criando espaços para ciclovias e ampliando as áreas de pedestres. e reestruturando as vias locais que servem às QNN, para funcionarem como um binário.


Tal alteração viária procura corrigir os problemas de sistema viário decorrentes da implantação do metrô, abrindo também a possibilidade de transformação de um conjunto de quarteirões ao longo da via N1, adequando-os à tipologia proposta no PDL da Ceilândia, com maior coeficiente de aproveitamento do solo em um parcelamento com lotes de maior dimensão o que permitirá tipologias mais verticalizadas.



Fonte: SEDUMA