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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Novo prédio da Câmara Legislativa está pronto

Distritais adiam mudança para novo prédio da Câmara, que está pronto
As obras custaram três vezes mais que o preço inicial

A nova sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal está praticamente pronta. Faltam pequenos detalhes no acabamento, os móveis e a vontade dos deputados distritais. Eles só não mudaram ainda por causa da repercussão do escândalo que assola Brasília desde 27 de novembro. Temem piorar a situação em função do luxo do novo prédio, que ficou quase três vezes mais caro que o estimado inicialmente. O Correio entrou no edifício. Construído de frente para o Eixo Monumental, ele tem dimensões monumentais, além de tudo para garantir o conforto dos parlamentares e seus assessores. Milionária e vazia, porém, a obra agora está mais para um elefante branco símbolo do desperdício de recursos públicos. (Reportagem completa no Correio Braziliense).

Poderiam usá-lo como a nova sede do Museu da Corrupção

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A crise da democracia no DF

A atual crise política que temos acompanhado e vivido no Distrito Federal tem trazido a tona novamente os problemas advindos da autonomia política do DF e da própria democracia representativa.

Os integrantes da Câmara Legislativa do DF não representam e nunca representaram o povo. Desde a sua criação só foram eleitos sindicalistas, representantes de classes, grandes empresários e fanáticos pseudoreligiosos oportunistas. Mas e o povo (o verdadeiro povo) - trabalhador comum ou estudante, apartidário, não sindicalizado, não pertencente à agremiações religiosas, mas sedento de participação nas decisões da cidade – onde fica nessa história? Sabemos que os partidos e deputados do DF não representam nem mesmo aqueles que participaram diretamente de suas campanhas. Ao tomarem posse passam a vislumbrar tão somente seus interesses particulares, ficam cegos a tudo mais.

Mas qual a alternativa para o atual e desgastado sistema democrático representativo?

A democracia representativa teve aceitação generalizada e justificável até o final do último século. Porém, com o desenvolvimento cada vez mais acelerado das tecnologias de informação e comunicação, esse sistema passou a ser cada vez mais confrontado com os modelos de democracia direta ou semidireta.

No Brasil discussões e atitudes sobre o tema ainda engatinham. Na Câmara Federal foi criada em 2001 a Comissão de Legislação Participativa (CLP), que para o cidadão comum não serve para nada pois, somente entidades civis organizadas, ONGs, sindicatos, associações e órgãos de classe podem apresentar projetos de lei. Além disso, a comissão não possui uma plataforma tecnológica adequada às suas supostas pretensões.

Algumas críticas à democracia representativa (ver na Wikipedia):

Uma das mais frequentes críticas à democracia representativa, além do generalizado desencanto com os políticos profissionais, é que a opinião do Povo só é consultada uma vez a cada quatro anos. E após serem eleitos, os políticos tradicionais podem agir praticamente como bem entenderem, até a próxima eleição.

A diferença entre dirigentes e dirigidos, ou representantes e representados, acaba por afastar a política das práticas quotidianas, afastando duas esferas muito íntimas na democracia direta: a política e a vida social. A "representação política" tende a criar nas pessoas a convicção de que elas não poderiam gerir os problemas da sociedade, que existe uma categoria especial de homens dotados da capacidade especifica de "governar".


Tags: Distrito Federal; democracia representativa; democracia direta; democracia semidireta; democracia líquida; corrupção; Demoex; Listapartecipata


Nas próximas eleições fuja destas pessoas e seus aliados: Joaquim Roriz; José Roberto Arruda; Paulo Octávio; Durval Barbosa; Eurides Brito, Leonardo Prudente, Rôney Nemer, Rogério Ulysses, Júnior Brunelli, Benedito Domingos, Benício Tavares; Aylton Gomes.

Se não acredita na democracia representativa, VOTE NULO!