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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Troca de comando

Ao anunciar a troca de comando da Secretaria de Segurança Pública, o Jornal da Comunidade noticiou a possível troca do administrador de Ceilândia.

Ceilândia – Nos próximos dias, uma mudança no comando da Administração Regional de Ceilândia. Adauri da Silva Gomes não tem agradado muito à população, levando para baixo os índices de aprovação do governo. Mas para trocar o administrador da maior cidade do DF, a definição ainda depende de amplas negociações e de um nome que supra as necessidades da população.

Arruda confirma delegado da PF na Segurança - ComuniWEB

Obra abandonada de ginásio vai virar espaço cultural

Ceilândia desistiu de demolir uma construção inacabada e abandonada de um ginásio, na QNN 13, e com o apoio de quatro entidades da cidade vai transformá-la em um espaço alternativo para atividades culturais. O Projeto Bateria Nota Show e a Liga Poliesportiva e Cultural de Ceilândia (Lipocc) encabeçaram o movimento para convencer a Administração Regional a cancelar o pedido de demolição da estrutura abandonada.

De acordo com o administrador Adauri da Silva Gomes, o ginásio iria integrar o Centro Cultural da cidade. A construção estava sendo executada com recursos da Caixa Econômica Federal (CEF) mas, há quatro anos, a construtora abandonou as obras e o local virou motivo de preocupações para a comunidade. “Ele se transformou em ponto de encontro de marginais e usuários de droga”, reconhece Adauri.

Fonte: Portal GDF

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Os camelôs sairam, mas...

O incômodo de uma praça

Local destinado ao lazer aborrece os comerciantes e moradores da área

Uma praça inacabada em frente ao Restaurante Comunitário, no centro de Ceilândia, tem incomodado moradores e comerciantes da região. O local fica perto de duas paradas de ônibus e quem precisa esperar pelo coletivo sofre com o excesso de poeira por causa dos entulhos. Já os trabalhadores, reclamam que a sujeira prejudica o comércio.

Desde setembro do ano passado, quando os camelôs foram embora do centro da cidade, a região tem passado por medidas de revitalização, e a praça é um dos projetos. Quase um ano depois, os comerciantes não sabem porque as obras de construção da praça foram interrompidas. Até hoje, a população espera uma resposta da Administração Regional de Ceilândia.

A gerente de uma loja no local confirmou que a poeira é o principal problema enfrentado por aqueles que passam pela praça diariamente. Segundo ela, o chão do estabelecimento onde trabalha é limpo várias vezes ao dia, na tentativa de minimizar o problema. "Eles deveriam colocar grama e terminar essa praça. Prejudica muito quem tem loja aqui", reclamou.

O atendente de uma lanchonete confirmou as queixas da comerciante e alegou que a Administração não atendeu aos pedidos dos trabalhadores, e muito menos deu uma resposta sobre a questão. Ele ainda disse que os problemas pioram quando chega a época de ventos fortes, pois a poeira costuma invadir as lojas. "Os toldos da lanchonete ficam sempre abaixados para evitar que a poeira entre e incomode os clientes. Do jeito que está é vergonhoso. Afeta todos que têm comércio aqui", reclamou.

O administrador de Ceilândia, Adauri Gomes, informou que a obra da construção da praça não pertence ao Governo do Distrito Federal e por isso, não sabe quando será finalizada. Ainda segundo ele, o projeto para construir a pracinha foi uma cortesia de empresas prestadoras de serviço do GDF.

Adauri ainda confirmou que a Administração não pretende investir no local, pois o centro da cidade vai sofrer alterações logo que as obras do projeto Brasília Integrada, da Secretaria de Transporte, for implantado. "Não gastamos nenhum dinheiro nessa praça, pois corre o risco de ser quebrada depois", finalizou.

POVO FALA

A situação da obras incomoda?

"Por causa da poeira, incomoda muito. Se eles começaram a obra, era para terminar, mas já tem quase um ano e nada". Marcelo dos Santos Vieira
21 anos, vendedor

"A situação até que melhorou um pouco, mas essa poeira incomoda bastante. Tem muito tempo que está assim, já era pra Administração ter tomado alguma providência". Augusto Vicente 71 anos, vendedor

"Aqui tem poeira demais. Já fizeram reclamações e nada foi feito. Essa poeira incomoda muito quem trabalha por aqui. Isso é um descaso da Administração". Luiz Ponte de Almeida 32 anos, vendedor

"Para mim, não incomoda tanto porque não moro aqui, mas a parada tem muita poeira. Se eles tiraram os ambulantes, deveriam terminar a praça para ficar bonita". Jerônima Feitosa da Silva 47 anos, dona-de-casa

Fonte : Tribuna do Brasil

terça-feira, 22 de julho de 2008

Cidade é palco de iniciativas

Sesc promove vários projetos e leva lazer e conhecimento à população da satélite

Ceilândia recebeu no final do ano passado a maior unidade do Sesc do Centro-Oeste. Com capacidade para 500 pessoas, o Teatro Newton Rossi é palco de vários projetos culturais. No próximo sábado, haverá apresentação do cantor Flávio Venturini, viabilizado pelo Projeto Talento.

Segundo o diretor do projeto, Nilson Lima, a expectativa sempre foi positiva em relação à programação cultural. "Esse projeto já existe há quatro anos, em parceria com a TV Câmara. Buscamos uma vitrine para o artista local, que não tem oportunidade de aparecer", disse. O Projeto Talento segue até novembro e no próximo mês contará com a presença de Leila Pinheiro e depois, João Bosco. "Todos os shows terão dois blocos e um encontro entre os dois cantores, para maior visibilidade do artista local", finaliza.

A divulgação assegura um público certo, com entrada simbólica ao preço de R$ 1 real ou um quilo de alimento não perecível, a ser entregue no Projeto Mesa Brasil. "É uma espécie de Fome Zero do Sesc", explicou o presidente do Sesc, senador Aldemir Santana.

Ainda segundo ele, a construção do Sesc foi bastante estudada. "Quando decidimos construir, procuramos saber onde tinha a maior massa de trabalhadores e Ceilândia foi o lugar", explicou. "A cidade passou a ser um local de referência cultural para pessoas que talvez não tenham condições de assistir a uma peça de teatro no Plano Piloto, por exemplo", completou.

Com diversificação de atrações, o Sesc conta ainda com projetos sociais e outras realizações culturais. A iniciativa "De repente rap" unirá repentistas com rapers, e, do dia 3 ao dia 7 de setembro haverá a 1ª Bienal Internacional de Poesia. "Eu estou achando ótimo, é importante porque muita gente que mora aqui não tinha acesso a coisas fora da cidade, porém, deveria ter mais divulgação", relatou a atendente Graziele Vigano, 26 anos.

Os projetos e iniciativas em Ceilândia têm buscado cada vez mais transformar o eixo de cultura na cidade. "De alguma forma, estamos mudando a história de Ceilândia", completou o senador Santana.

Fonte: Tribuna do Brasil

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Música - Flávio Venturini se apresenta no Sesc

O cantor e compositor Flávio Venturini faz duas apresentações na cidade pelo projeto Sesc Talentos. O ex-integrante do grupo 14 Bis toca no Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceilândia, sábado e domingo, às 20h. Eduardo Rangel divide o palco com o músico nos dois dias.


No Teatro Sesc Newton Rossi (QNN 27, Lt. B, Ceilândia Norte; 3379-9586)
Data: Sábado e domingo, às 20h
Preço inteira: R$ 2 + 1kg de alimento não-perecível
Preço meia: R$ 1 + 1kg de alimento não-perecível
De: 26/07/2008
Até: 27/07/2008

Fonte: CorreioWeb

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Shopping Center à vista

Como resultado do desenvolvimento de Ceilândia nos últimos anos, o Shopping Center da cidade será inaugurado. A realização do projeto será feita pela construtora Paulo Octávio e as obras devem ser iniciadas no prazo de seis meses. No entanto, mesmo trazendo melhorias para a região, grande parte da população ainda não sabe da novidade. Isso porque o projeto ainda não saiu do papel.

A iniciativa de levar um centro comercial para a cidade partiu de Ronaldo Vinhal, presidente da Associação Comercial e Industrial de Ceilândia (ACIC). A idéia surgiu durante um almoço, realizado em abril deste ano, com o governador José Roberto Arruda e o empresário Paulo Octávio. Na ocasião, o presidente da ACIC constatou que Ceilândia não contava com um centro de lazer, onde houvesse cinemas e lojas de departamento. "Depois da reunião, num prazo de 90 dias a construtora Paulo Octávio apresentou uma proposta", destacou Ronaldo.

O Shopping Center de Ceilândia ficará no marco zero da entrada da cidade, perto do Corpo de Bombeiros. O centro comercial terá uma área total de 32 mil metros quadrados. O projeto, assinado pela empresa Paulo Octávio - mesmo empreendimento responsável pelo Brasília Shopping e Taguatinga Shopping -, será uma mistura da arquitetura dos dois prédios, um complexo com clínicas, lojas de departamento e cinemas. "Foi feita uma pesquisa pela empresa (Paulo Octávio) com a população. O voto unânime foi de um centro de lazer com lojas e cinemas. Faltava isso na cidade", explicou Ronaldo.

A assessora de imprensa da Paulo Octávio, Daniela Lira, preferiu não passar detalhes específicos sobre a concepção do projeto. "Está em fase embrionária, a coletiva para imprensa ainda nem foi feita", justificou. O arquiteto Cláudio da Silva, 38 anos, morador de Taguatinga, acredita que a idéia de inaugurar um centro comercial em Ceilândia vai levar muitos benefícios à região, já que é a maior cidade do DF. "Ceilândia é uma cidade com mais de 350 mil habitantes, a maioria dessas pessoas sai para comprar em Taguatinga, gerando um capital médio de R$ 400 milhões. Com a construção de um shopping, a tendência é fazer com que parte dessa renda se concentre na própria cidade", declara.

Fonte: Tribuna do Brasil

Entrega de microônibus é adiada novamente

Os 350 microônibus que vão substituir as vans do Sistema de Transporte Alternativo (STPA) no Distrito Federal não puderam ganhar as ruas nesta terça-feira (15/07), conforme havia sido anunciado pela Secretaria de Transportes, em razão de um atraso na entrega da encomenda dos validadores das catracas para os veículos. Segundo a secretaria, o equipamento chegou dias depois do previsto e está sendo instalado nos carros, que entrarão em circulação a partir do dia 26 de julho.

O secretário de Transportes, Alberto Fraga, assinou nesta quarta-feira (16/07) portaria que revoga autorização das vans para rodarem no Distrito Federal a partir do dia 25, e enviou-a para publicação no Diário Oficial do DF (DODF).

O texto do edital do processo licitatório que selecionou as empresas e cooperativas para administrarem as linhas de micrôonibus no DF previa a compra de 450 veículos. Entretanto, como das nove concorrentes selecionadas uma não pôde arcar com a oferta feita, o lote dos 100 microônibus que falta adquirir deve ser administrado pela décima colocada na licitação, que foi realizada na modalidade maior oferta.

Por enquanto, no entanto, não há previsão para a compra, já que algumas concorrentes não-habilitadas a participar da licitação - por falta de documentação, ou não-observância do lance mínimo estipulado no edital - conseguiram liminares na Justiça. Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Transportes, em razão disso, nenhuma concorrente pode ser chamada antes do julgamento do mérito dessas ações.

Brasília Integrada
Os microônibus têm capacidade para transportar 25 passageiros sentados. Dos 350 veículos, 170 têm acessibilidade para passageiros com qualquer tipo de deficiência. Os recursos arrecadados na licitação dos novos veículos irão para o Fundo de Transportes e só poderão ser utilizados para investimentos no setor.

A tarifa dos microônibus será de R$ 1,50 e todos possuem catraca eletrônica, o que possibilitará a integração com o metrô, como parte do programa Brasília Integrada.

O programa Brasília Integrada será implantado em três vertentes: corredores exclusivos para o transporte público, terminais rodoviários e microônibus. "Os novos veículos farão a integração com outras linhas e os passageiros pagaram no máximo R$ 3 de tarifa", explica o secretário de Transportes, Alberto Fraga.

Fonte: Correio Braziliense





Fonte: DFTV

Shopping em Ceilândia

Na última terça feira(15) na sede da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ceilândia – ACIC, as Organizações PaulOOctavio, apresentaram aos empresários de Ceilândia o projeto do Shopping da cidade. O empreendimento será construído na entrada de Ceilândia, na via Hélio Prates, nas imediações do Corpo de Bombeiros. O terreno onde será construído o shopping tem uma área de 32 mil metros quadrados. Quando em operação o Ceilândia Shopping irá gerar, diretamente, 1200 empregos. Segundo as Organizações PaulOOctavio, em seis meses as obras de construção do shopping terão inicio...

... na apresentação do projeto do Ceilândia Shopping, na sede da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ceilândia – ACIC, as Organizações PaulOOctavio informaram que o espaço terá, além de outros atrativos, 05 sala de cinema, diversas lojas âncoras(ex. Mac Donald, C e A etc), espaço para uma universidade, clinicas, praça de alimentação e um completo anel viário em torno do shopping. Agora o que era somente uma expectativa começa a ter contornos de realidade, resta-nos acompanhar o processo e ver as maquinas trabalhando daqui a seis meses.

Fonte: ACIC

quarta-feira, 16 de julho de 2008

PEC propõe voto para escolher administrador

A escolha dos administradores regionais por parte da população é objeto de Projeto de Emenda à Constituição (PEC) protocolado, na última semana, pelo deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). A proposta encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e, após comprovar constitucionalidade, deverá ser encaminhada para votação em dois turnos nas duas casas legislativas (Câmara e Senado). Rollemberg destaca que o sufrágio vai conferir maior legitimidade ao cargo, bem como aproximar o administrador da população e tornar ainda maior o compromisso com a cidade administrada.

No regime atual, os administradores são indicados pelo governador e, algumas vezes, nem mesmo residem na cidade que administram, o que o deputado classifica como “grave distorção”. É o caso, por exemplo, do administrador de Ceilândia, que mora no Setor Sudoeste.

De acordo com a PEC, a eleição dos administradores coincidiria com a dos deputados distritais e governador, correspondendo também ao mandato de quatro anos, com possibilidade de uma reeleição. A mudança não prevê aumento de gastos nem a transformação das regiões administrativas em municípios, mas avança no sentido de tornar essa escolha um processo mais democrático.

Se a proposta virar lei, o texto original institui que qualquer pessoa, acima de 21 anos, poderá candidatar-se ao cargo de administrador. A Câmara Legislativa do Distrito Federal seria a responsável por fixar, conforme a lei, os subsídios dos administradores, que não devem ultrapassar a proporção de 75% dos salários dos deputados distritais. A expectativa é de que permaneça salário semelhante ao atual, cerca de R$ 9 mil.

“A nomeação do administrador pelo governador do Distrito Federal cria um verdadeiro fosso entre o escolhido para o cargo e a população que, muitas vezes, sequer sabe quem é o administrador”, argumenta Rollemberg. A proposta já está prevista na Lei Orgânica, mas ainda precisa encontrar lugar na Constituição. “A Lei Orgânica diz que a participação popular na escolha do administrador regional poderá ser normatizada. Mas isso nunca foi feito”, esclarece o deputado.

Fonte: ComuniWEB

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Começam as obras da Vila Olímpica da Ceilândia

Maior cidade do Distrito Federal, Ceilândia conta os dias para a conclusão das obras da Vila Olímpica, lançadas nesta segunda-feira (14) pelo governador José Roberto Arruda. Investimento de mais de R$ 7,6 milhões, o complexo esportivo e de lazer já tem data marcada para a inauguração: 27 de fevereiro de 2009. A partir desse dia, as instalações abrigarão alunos da rede pública de ensino do DF, que, no turno contrário aos das aulas, poderão praticar diferentes modalidades esportivas e ainda ter aulas de reforço escolar. “Quero que as crianças de hoje sejam os atletas de amanhã. Esporte é saúde e o complemento da educação”, ponderou Arruda.

De acordo com o governador, o local deverá ser administrado por uma organização social em convênio com o governo, que bancará os salários dos funcionários do complexo. “Quero que vocês (moradores), por meio de uma associação, assumam a responsabilidade de cuidar daqui”, incentivou Arruda. A construção do complexo esportivo deverá gerar cerca de 200 empregos diretos, 100 durante a construção e os outros quando estiver funcionando, vagas que serão preenchidas, preferencialmente, por moradores da Ceilândia.

Segunda obra do gênero lançada pelo governador – a primeira foi a Rei Pelé, em Samambaia, a Vila Olímpica da Ceilândia ocupará um terreno de 23 mil metros quadrados na QNO 09. A novidade fica por conta da utilização de energia solar. Instalado sobre o prédio da administração da Vila Olímpica, um painel de células fotoelétricas garantirá o aquecimento das três piscinas do complexo – duas semi-olímpicas com adaptações para pessoas com deficiência e outra infantil, além de outras instalações.

A Vila Olímpica da Ceilândia terá ginásio multiuso coberto para treinamentos esportivos e realização de eventos sociais da comunidade. Um campo de futebol soçaite com gramado sintético, além de uma quadra poliesportiva coberta e pista de atletismo com áreas para saltos em distância, em altura e com vara, ajudam a completar os sete mil metros de área construída previstos para o complexo. Os fãs de skate terão um circuito, inspirado nas ruas, para praticar suas manobras radicais.

A estrutura da vila olímpica terá, ainda, quadra oficial de vôlei de areia, parque infantil, áreas ao ar livre para ginástica, mil metros de pista para caminhada e estacionamentos, além de áreas verdes urbanizadas.

O estudante Andrey Patrick Sousa da Silva, 13 anos, morador na QNO 06, pertinho da Vila Olímpica, mal pode esperar pela conclusão das obras. “Vai ser muito legal me divertir e praticar esportes em um lugar tão bacana”, avaliou o aluno da 6ª série da Escola-Classe 16.

Fonte: Portal GDF

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Começa a construção da Vila Olímpica de Ceilândia

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, esteve na QNO 9 de Ceilândia nesta segunda-feira (14/07) para dar início à construção da Vila Olímpica da cidade. A obra, prevista para ser inaugurada no dia 27 de fevereiro do ano que vem, vai custar R$ 7,6 milhões ao Governo do Distrito Federal (GDF).

A área de 23 mil metros quadrados vai ter pista de atletismo, circuito de skate, campo de futebol com grama sintética, ginásio multiuso coberto e com palco, quadra poliesportiva coberta, quadra oficial de vôlei de areia, duas piscinas semi-olimpicas aquecidas e adaptadas para portadores de necessidades especiais e uma pista de caminhada de mil metros. Quando a vila ficar pronta, vai ser utilizada pelos alunos das escolas públicas de Ceilândia de segunda a sexta-feira. Aos sábados e domingos, vai ser aberta à comunidade.

"Quero que as crianças de hoje sejam os atletas de amanhã. Não quero funcionário público cuidando desta vila, vamos ajudar os moradores a formarem uma associação para cuidar do espaço", disse o governador Arruda durante o lançamento das obras.

Asfalto
Da QNO 9, Arruda partiu para a QNR e para a QNP. Até outubro, na QNR 2, 3, 4 e 5 serão asfaltados 120 mil metros quadrados de ruas e na QNP 21, 23, 25 e 27, 100 mil metros. As obras irão custar R$ 12 milhões e R$ 8 milhões, respectivamente, ao programa Pró-Moradia, que tem 90% dos recursos da Caixa Econômica Federal e 10% do GDF. Com essas quadras asfaltadas, só vai faltar em Ceilândia a pavimentação dos condomínios Pôr-do-Sol e Sol Nascente.




Texto: Correio Braziliense
Fotos: Portal GDF

Brasília ganhará Código de Posturas

A capital do Brasil não tem regras básicas para garantir a ordem urbanística da cidade nem normas gerais para assegurar uma convivência harmoniosa entre os brasilienses. Ao contrário da maioria das grandes cidades do país, Brasília não possui até hoje um Código de Posturas. Nos municípios que já dispõem dessa legislação, há horários definidos para funcionamento do comércio e da indústria, para a coleta de lixo e para carga e descarga de mercadorias. O código disciplina ainda como deve ser feita a manutenção do espaço público e dá diretrizes para que haja uma boa relação entre vizinhos, com respeito ao silêncio nos locais e horários predeterminados.

Para tentar reduzir os prejuízos que a falta da legislação já causou à cidade, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) trabalha para que Brasília finalmente tenha seu Código de Posturas, depois de 48 anos sem regras de convívio urbano. A legislação será elaborada com recursos do Banco Mundial, dentro do programa Brasília Sustentável, que financia iniciativas com objetivo de melhorar o urbanismo das cidades. A licitação do projeto será feita ainda este ano e ele deve estar pronto em 1 ano e meio.

Fonte: Correio Braziliense

O que se espera é que este Código de Posturas seja abrangente, englobando todas as cidades do DF, como Ceilândia. Hoje o que vemos aqui é um verdadeiro "vale-tudo", ninguém respeita o direito do próximo e muito menos os bens públicos.

Feira do Setor "O"

Policiais fazem fiscalização na Feira do Rolo


Durante o fim de semana, agentes da Vigiância Sanitária realizaram uma fiscalização na feira do Setor O. Policiais também trabalharam recolhendo mercadorias sem comprovante de procedência, tais como pneus, tênis, CDs e DVDs. Na feira que acontece do lado de fora, chamada Feira do Rolo, a polícia encontrou poucas mercadorias, entre elas animais silvestres e uma arma.

Outra operação aconteceu no centro de Ceilândia, onde foram encontrados celulares, biciletas e aparelhos eletrônicos. Cinco pessoas foram detidas e levadas para prestar esclarecimentos, mas depois foram liberadas.

Fonte: clicabrasilia.com.br / Foto: DFTV

Terminal do Setor "O"

Reformas, mas com problemas

Setor "O" tem novo Terminal, mas usuários reclamam do estacionamento

As obras no Terminal Rodoviário do Setor "O" estão quase no fim, mas a comunidade ainda reclama da falta de estrutura. O sistema de iluminação foi trocado, os banheiros estão reformados e limpos, mas ainda não é o suficiente para atender toda a população de Ceilândia. Os passageiros dizem que a reforma melhorou quase 100% a situação do local, mas eles ainda não usam o terminal para pegar ônibus.

Uma das principais reclamações por parte da comunidade é a respeito dos bancos, que ainda estão quebrados e com ferros enferrujados, podendo causar doenças. Outra queixa é a falta de estacionamentos para os ônibus. No local, há uma grande área sem asfalto, o que acaba acumulando muita poeira, principalmente nesta época do ano.

José Moura é fiscal de uma empresa de ônibus e trabalha no terminal há oito anos. Ele comemora as "inúmeras" melhorias que a reforma trouxe. No entanto, o funcionário concorda que ainda há muito a fazer. "Em relação à segurança e iluminação, melhorou muito. Mas deveria ter construído o estacionamento. A poeira é um transtorno para todos", reclama.

Segundo o chefe dos Núcleos dos Terminais Rodoviários de Ceilândia, Severiano Rodrigues da Silva, a reforma deve ficar pronta dentro de 15 dias, mas a revitalização dos bancos não estava prevista no orçamento da obra, que custou R$ 400 mil. Ainda segundo ele, um novo pedido de verba para trocar os bancos e o telhado do local será feito. Quanto ao estacionamento, Severiano informou que estuda uma parceria entre as empresas de ônibus para asfaltar a rua, mas isso ainda não tem prazo para acontecer.

Ele ainda disse que avalia uma maneira de os passageiros esperarem os ônibus dentro do terminal. Hoje, os usuários permanecem do lado de fora, por causa da falta de estrutura, mas segundo Severiano, esta situação deve mudar em até 60 dias. "Sabemos da situação e estamos trabalhando para os passageiros pegar os ônibus dentro do terminal", confirmou. Segundo Severiano, quando ele assumiu a gestão dos terminais, a situação era muito diferente e bem mais caótica. Hoje, os quatro terminais rodoviários de Ceilândia passam por reformas.

Fonte: Tribuna do Brasil

domingo, 13 de julho de 2008

Vila Olímpica - Lançamento das obras

No dia 14 de julho (segunda-feira), às 10h, na QNO 9 do Setor "O", ocorre o lançamento das obras da segunda Vila Olímpica do DF.

Se as promessas forem cumpridas, teremos em nossa cidade um grande complexo esportivo com instalações modernas. É esperar para ver.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Espaço da UnB em Ceilândia garantido


A estrutura física para o início das aulas dos cursos da Universidade de Brasília (UnB) em Ceilândia, a 25,9 quilômetros de Brasília, já está garantida. A liberação dos recursos para a reforma do espaço de, aproximadamente, 2,5 mil m² no Centro de Ensino Médio 4 de Ceilândia foi confirmada pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, na tarde de quarta-feira, 9 de julho.

Em reunião com o reitor pro tempore da UnB, Roberto Aguiar, no Buritinga, ele afirmou que é de interesse do governo descentralizar os cursos oferecidos pela universidade. “Faremos o que for preciso para viabilizar o projeto”, prometeu Arruda.

INVESTIMENTO - O investimento é de cerca de R$ 700 mil na reforma de 10 salas de aula, além de salas de professores e dois blocos: um para as atividades administrativas e outro para os laboratórios. As obras serão concluídas até o dia 25 de agosto, quando começam as aulas no local.

“A idéia é que esse espaço seja utilizado por dois semestres para que, depois, as atividades sejam transferidas para o novo campus na cidade”, afirma o gerente do Projeto de Expansão da UnB pelo GDF, Ilton Mendes.

VAGAS - Durante o encontro, Aguiar ressaltou a importância de oferecer uma boa infra-estrutura para os cursos em Ceilândia. “Temos grande interesse em garantir o início das aulas na cidade. Não estamos levando apenas cursos, mas a universidade para lá”, observa o reitor.
Ao todo, serão 240 vagas distribuídas em cinco novos cursos em Ceilândia. Do total, 48 serão reservadas ao Sistema de Cotas para Negros. Serão oferecidas vagas nos cursos de Enfermagem (45 vagas), Farmácia (45), Fisioterapia (45), Gestão de Saúde (60) e Terapia Ocupacional (45).

Fonte: UnB Agência / Foto: Daiane Souza/UnB Agência

CQC: Proteste Já! Transporte em Brasília 30/06/08

Contando os dias

No próximo dia 15 de agosto, o governador Arruda virá a Ceilândia para dar atenção especial às questões voltada ao social nas áreas de risco na cidade. Sabe-se que a ação para melhorar as condições das famílias carentes é necessária. Sua agenda de governador é apertada, nos atrevemos a pedir que ampliasse e incluíssemos outras questões que tem haver com a melhoria das condições de vida da população como um todo:

1. Visita ao antigo setor de industrias de Ceilândia, construído em 1984, que precisa ser revitalizado;

2. Visita às obras da via de ligação Ceilândia Samambaia; 3. Noticiar quando se dará o inicio das obras do Campi da UnB;

4. Informar quando o governo pretende dar inicio às obras do Pólo de Eventos de Ceilândia, antigo Ceilambódromo;

5. Que medidas o governo vai tomar para a concluir o Ginásio de Esporte ao lado Biblioteca Pública de Ceilândia;

6. Quando o se iniciará as obras do Corredor do Brasília Integrada na via Hélio Prates;

7. Em que estágio está os estudos para mudança do gabarito das residências ao longo da via do metrô.

Governador a lista é extensa. A cidade reconhece o esforço do governo Arruda para com a cidade de Ceilândia, o que a tem tornado-a cada vez melhor. Queremos boas noticias! Estamos lhe esperando!

Fonte: ACIC

Agosto também tem quadrilha

Nem junho, nem julho. Entre os dias 6 e 10 de agosto, o Ceilambódromo será palco da 2ª edição da quadrilha fora de época mais famosa do centro-oeste. No primeiro ano, o evento gratuito reuniu quatro mil pessoas em cinco dias de festa. Tradição de toda festa junina, a emoção fica por conta do "casamento na roça", que na versão candanga, é levado as vias de fato. Só no ano passado, durante os dias de comemoração, 50 casais trocaram alianças e juras de amor eterno.

O evento fora de época é semelhante ao São João de Caruaru e Campina Grande. "A idéia é trazer o nordeste para dentro da Ceilândia, para que se torne uma opção turística, sem que isso interfira nas datas dos locais de origem", explica a organizadora e idealizadora do evento, Edilaine Oliveira. Além da tradicional quadrilha, a atração também conta com oficinas, culinária típica, praça de mamulengos, malabares, fantoches e brinquedos - especialmente voltados para o público infantil - e o inovador desfile de carroças, que no ano passado atingiu a margem de 80 competidores. "É bem semelhante à corrida do jegue, que acontece no interior do nordeste, só que como no centro-oeste não temos jegue, adaptamos para a carroça", conta Edilaine.

...

Serviço: A festa acontece entre os dias 6 e 10 e agosto, no Ceilambódromo. A entrada é franca.

Fonte : Tribuna do Brasil

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Poluição visual

As calçadas de Ceilândia são tomadas por placas de publicidade de todos os tamanhos e formatos, o que atrapalha a acessibilidade das pessoas. Além disso, as fachadas dos estabelecimentos de comércio e serviços são estampados com enormes engenhos publicitários, além das faixas, que enfeiam a cidade e cansam os olhos. Há uma disputa frequente entre os empresários para ver quem coloca uma placa maior. O resultado é o seguinte: com tanta informação é impossível filtrar o que é realmente útil.

A reportagem abaixo é sobre Taguatinga, mas ilustra muito bem a situação que também incomoda quem vive ou visita Ceilândia.

Em fevereiro, a equipe de reportagem da Tribuna do Brasil apurou informações sobre a poluição visual na cidade de Taguatinga. Quatro meses após a publicação da matéria, a situação na cidade continua caótica. De acordo com a Administração Regional de Taguatinga, há mais de um ano e meio, propagandas não são autorizadas pelo órgão, ou seja, grande parte da publicidade está irregular.

De acordo com a Lei 3036 de 18 de julho de 2002, os meios de propaganda devem estar de acordo com os parâmetros estabelecidos. Todos os locais em área pública, passíveis de colocação de meios de propaganda, devem ser demarcados pela Administração Regional ou órgão responsável pela área. Caso os parâmetros não sejam seguidos, a multa mínima é de R$ 304,64 e a máxima, de R$ 5.483,70.

Segundo o diretor geral da Agência de Fiscalização do GDF, Rôney Nemer, as fiscalizações são realizadas diariamente. "Antes da multa, os comerciantes recebem uma notificação, e em caso da não regularização, a multa é emitida", explicou o diretor. Mesmo assim, os comerciantes insistem na forma irregular, muitos não pagam as multas, ou entram com recursos.

As ruas da cidade são tomadas pelas propagandas. Muitas lojas apostam em faixas penduras na sacada ou em frente aos próprios estabelecimentos, o que acaba dificultando a circulação dos pedestres. As várias placas, faixas, papéis e cartazes espalhados pela cidade incomodam a população. "É muito ruim ver Taguatinga chegar a esse ponto, até os prédios ficam cobertos com as propagandas, é tanta informação que nem dá para encontrar o que se procura de fato", reclamou Rosimeire Castro, de 25 anos.

Andar na calçada da área comercial de Taguatinga também não é uma tarefa fácil. O único jeito é desviar para não esbarrar nas propagandas expostas pelas lojas. Quem passa pelo local se sente "esmagado" com tanta publicidade. Como se já não bastasse a poluição visual, há também a poluição sonora. Algumas lojas apelam para o microfone e a caixa de som para atrair mais clientes. Carros com outdoor são um dos meios mais comuns de chamar a atenção dos moradores. No entanto, apesar disso, alguns comerciantes optam pela divulgação feita por bicicletas para anunciar os produtos vendidos.

Mas as opiniões são divergentes. "Acho que os outdoors e faixas ajudam a população na hora de procurar determinado produto. A gente acaba se guiando pelas propagandas", contou a estudante Geane da Silva, de 22 anos. "O que mais atrapalha são os papéis colados nos postes ou até mesmo nas paredes das lojas concorrentes. As faixas e cartazes são nossa maneira de chamar os clientes, e tem surtido muito efeito", contou o gerente de loja Alexandre Dias Lopez, de 31 anos.

Fonte: Tribuna do Brasil

GDF retoma lotes do Pró-DF

De janeiro de 2007 a junho deste ano, a Terracap indicou 51 áreas para empresas do Pró-DF, o programa do GDF que facilita a abertura de empresas e indústrias com o objetivo de gerar empregos. Na Área de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia, o governo investe em calçamento e asfalto, mas muitos empresários que deveriam investir, também, não estão fazendo a sua parte.

Quem entra para o Pró-DF tem um prazo máximo de cinco anos para construir a empresa e começar a gerar empregos, mas muita gente não cumpre. Desde o início do ano, o governo já tomou de volta 100 terrenos que eram do Pró-DF e colocou tudo a venda. O que já rendeu R$ 4,5 milhões aos cofres do GDF.

Em um ano e meio, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico cancelou 153 contratos de empresários que não cumpriram as metas. Em um terreno que fica no Setor de Indústria em Ceilândia, ao invés de empresa, quem assinou o contrato com governo plantou árvores. Resultado: o lote foi a leilão.

“Estamos investindo quase R$ 70 milhões em todas as áreas de desenvolvimento econômico: Sobradinho, Ceilândia, Samambaia. Queremos dotar essas áreas de infra-estrutura, que não existiam antes. Agora, não podemos admitir que um empresário, ao invés de construir sua indústria, construa, por exemplo, quitinete”, enfatiza o vice-governador Paulo Octávio.

Quitinetes foi justamente o que construíram, e continuam construindo, os empresários onde era para ser o Pólo de Modas do Guará.

Fonte: G1/DFTV

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Cidadania

Interessante o texto abaixo, de Raquel Carvalho, postado em seu blog: tempoesia.wordpress.com


Fui criada em Ceilândia, a maior cidade do Distrito Federal. Sempre me impressionei com a quantidade enorme de lixo que se joga nas ruas da cidade.Também impressiona como lá as faixas de pedestre quase não são respeitadas. O capim que cresce na Ceilândia não se compara com a grama que se apara em outras lugares, como o Lago Sul ou a Esplanada dos Ministérios. No caso da Ceilândia, o gramado do vizinho é mais verde sim!

Sempre me perguntei o porquê de os ceilandenses não cuidarem bem de sua cidade como os demais brasilienses. Falta de educação? A culpa é do governo?

Bem, hoje, depois de tanta indagação, acho que posso me dar uma resposta razoável: o problema é falta de auto-estima. O mesmo problema de que sofrem tantos cidadãos brasileiros.

Fica fácil entender isso se fizermos uma analogia desses cidadãos com uma criança tratada com descaso pela mãe desde sempre, e que o pai ela nem sabe quem é. Todos sempre a rejeitaram por causa disso, e ela nunca exigiu nada além disso, por não acreditar mesmo que fosse merecedora de qualquer atenção por parte de alguma pessoa. Daí, um dia, mesmo sem auto-estima, essa criança se torna um adulto batalhador, e por causa de seu esforço, consegue um bom emprego e agora tem dinheiro pra ajudar sua mãe a ter uma vida melhor… Como num passe de mágica, aparecem amigos que antes o ignoravam, sua mãe o trata com um carinho que antes nem ela sabia que existia. E a auto-estima deste novo adulto vai melhorar constantemente agora que se sente amado e observado.

Bom, o mesmo tem acontecido com a Ceilândia, criada na década de 70 pra ser um Centro de Erradicação de Invasões (CEI), funcionou muito bem pra esvaziar o planalto central. Milhares de nordestinos se deslocaram dos acampamentos de obras da capital pra fundar esta imensa cidade, e nela trabalharam duro por décadas e construíram uma economia (inclusive exportadora) que hoje faz a diferença no Distrito Federal. Desde que este fator foi divulgado, como num passe de mágica, Ceilândia tem grandes investidores. São faculdades, hipermercados, um grande hospital particular, o maior SESC de Brasília, inaugurado há alguns meses, uma recente aquisição de área para construção pela MB engenharia (uma das maiores construtoras de Brasília) e outra por uma grande faculdade de Brasília, que até então só atuava no Plano Piloto. Ah, sem contar o Sambódromo que foi transferido pra lá e todos os anos recepciona o Carnaval de Brasília, atraindo foliões de diversas cidades.

Tudo isso deve contribuir para a auto-estima de nós ceilandenses, com certeza. Porém, os entulhos permanecem nas entrequa- dras. Recém lançada pelo governo verde, a Operação Cidade Limpa promete acabar com os entulhos das entrequadras em quinze dias. Confesso que como ceilandense, mesmo que distante, fico muito feliz com estas iniciativas, sonho o melhor pra esta cidade, mas ainda penso que pra curar totalmente nossa auto-estima, vamos precisar de um pouco mais de cidadania, que o governo pode proporcionar através de campanhas que incentivem os cuidados com “nossa casa”. Afinal, isso é dar atenção e carinho ao povo que o escolheu nas urnas. Mas como li recentemente, não se deve apelar ao senso de gratidão de ninguém, antes deve-se oferecer utilidade em troca dos favores pedidos: A Ceilândia já é uma potência econômica mesmo sem auto-estima, com auto-estima então, sr. Governador, fará muito mais por Brasília. O sr, será eleito novamente e carregará em seu currículo a fama de ter revolucionado uma grande cidade e todo o comportamento de sua população (e isso lhe trará votos!), pense com carinho nesta proposta!

Fonte: tempoesia.wordpress.com

Ocupação de áreas públicas

É correto afirmar que as agências de automóveis usados do Setor O ocuparam a área que antes era formada só de entulho, lixo e mato, mas não podemos concordar com a presença delas aqui, pois esta é uma área residencial que não comporta este tipo de estabelecimento. Tais áreas deveriam ser locais de lazer, com arborização e locais para caminhada e passagem para pedestres. Seria também um ótimo local para a instalação dos novos postos comunitários de segurança, já que é a entrada do bairro.

Essas agências de automóveis estão em lugar irregular e invadem área pública, o que não pode ser permitido pelo GDF. Elas invadiram grande parte das calçadas das QNO 1 e 2, formando grandes "puxadões" a exemplo de outros moradores que também desrespeitam os demais.

Do outro lado da via, na Ceilândia Norte, são as lojas de materiais de construção que desrespeitam os pedestres ocupando as calçadas e canteiros centrais com montanhas de tijolos, areia e todo tipo de produtos, impedindo a passagem daqueles que tentam chegar a estação terminal do metrô por exemplo.

O desenvolvimento econômico não pode justificar o completo desrespeito às questões urbanísticas que já não são nada favoráveis à Ceilândia devido à grande concentração de moradias e pessoas.

Já que tais empresas invadiram área pública, por que elas não compensam os danos criando pelo menos passagens limpas e seguras para os pedestres? Para quem devemos reclamar especificamente? Quem realmente pode resolver esses problemas e tantos outros que estão ligados à total falta de fiscalização?

Fonte: Blog 100% Ceilândia

Vila Olímpica

De acordo com o subsecretário de Vilas Olímpicas, Marco Aurélio Guedes, a unidade da Ceilândia (QNO 9) já está licitada e terá a mesma estrutura que está sendo construída em Samambaia, com área entre 20 mil e 22 mil metros quadrados.

A unidade deverá contar com ginásio de esporte, quadra poliesportiva coberta, duas piscinas semi-olímpicas aquecidas, campo de areia, quadra de tênis, muro de escalada, pista de skate, pista de atletismo, campo de futebol com grama sintética, e um prédio de administração com salas multiuso.

Fonte: GDF


Poderiam informar a data do início das obras e divulgar melhor o projeto.

Arruda volta com o governo nas cidades

O governador José Roberto Arruda (DEM) resolveu dar uma arrumada na casa, aproveitando o recesso da Câmara Legislativa e definir melhor o papel de cada secretário dentro do Governo do Distrito Federal. Arruda se reuniu por mais de cinco horas com todo o secretariado. Na reunião, o governo também definiu projetos prioritários para o segundo semestre, divulgou números de um ano e meio de gestão e anunciou que a partir de 8 de agosto, volta com o Governo nas Cidades.

...

No próximo dia 8 de agosto, o governador fará o primeiro governo nas cidades do segundo semestre, mas a cidade ainda não está definida.

Fonte: ComuniWeb

Expansão da UnB

Diretoria de Ceilândia toma posse

O campus da Universidade de Brasília (UnB) em Ceilândia, a 26 quilômetros de Brasília, já tem sua administração definida (veja lateral). As professoras da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) da UnB Diana Lúcia Moura Pinho e Ana Carolina Acevedo Poppe tomaram posse na manhã de quarta-feira, 2 de julho, no auditório da Reitoria da universidade. Elas ocuparão os cargos de diretora e vice-diretora da unidade, respectivamente, até 2010.

As aulas no campus de Ceilândia começarão no dia 25 de agosto. Provisoriamente, as atividades serão realizadas no Centro de Ensino Médio 4 da cidade. A previsão é que as instalações da nova unidade fiquem prontas em 2009. Ao todo, são 240 vagas distribuídas em cinco novos cursos: Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gestão em Saúde e Terapia Ocupacional.

QUALIDADE - Segundo Diana, já foram realizados os concursos para admissão de professores e, ainda em julho, será efetuada a contratação de 30 deles para viabilizar o início das aulas. A previsão é de que, até 2010, esse número salte para 140.

Para ela, é um grande desafio implantar essas graduações. “Queremos que elas tenham a mesma qualidade que as daqui e até mesmo que avancem nesse sentido, pois estão sendo desenvolvidas com base nas diretrizes curriculares nacionais”, explica a nova diretora.

Presente à cerimônia, o reitor pro tempore da UnB, Roberto Aguiar, considera que a expansão da UnB terá o papel de integrar as cidades do Distrito Federal. “É uma sociedade que ainda tem muita pobreza, mas conta apenas com faculdades particulares. Além disso, o fato de começarmos com a área de Ciências da Vida indica o trabalho com uma dimensão mais social”, ressalta o reitor.

FORMAÇÃO HUMANÍSTICA - De acordo com Ana Carolina, nesse mesmo sentido, a estruturação dos cursos busca oferecer uma formação não apenas profissional, mas também humanística. “Estamos abrindo um novo pólo de desenvolvimento científico e tecnológico para a população do DF. É um desafio que será superado com o nosso trabalho conjunto”, diz a vice-diretora, que também coordenará os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional na unidade.

Coordenadora dos cursos de Farmácia e Enfermagem, a professora Dâmaris Silveira observa que o projeto de todos os cursos visa garantir a interação entre a sociedade e o tripé ensino, pesquisa e extensão. “No curso de Farmácia, além de ser técnico, o profissional terá uma visão voltada para a sociedade”, exemplifica Dâmaris.

O coordenador do curso de Gestão em Saúde, Oviromar Flores, por sua vez, afirma que será dada uma atenção especial ao Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as graduações. “De forma geral, priorizaremos a formação crítica e o compromisso ético com a saúde”, diz o coordenador.

DESLOCAMENTO - Gerente do Projeto de Expansão da UnB no Governo do Distrito Federal, Ilton Ferreira Mendes lembra que os cursos foram definidos a partir da vocação econômica da região. “A universidade será um agente de transformação na cidade. Quem ganha é toda a população do Distrito Federal”, avalia Mendes.

Já o administrador de Ceilândia, Adauri da Silva Gomes, destaca que a universidade ficará mais acessível para a comunidade. “Esse era um grande anseio nosso. Muitos moradores já estudam na UnB, mas encontram dificuldade por conta do deslocamento”, aponta o administrador.

Fonte: UnB Agência / Fotos: Rodrigo Dalcin/UnB Agência