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sábado, 20 de fevereiro de 2010

A crise da democracia no DF

A atual crise política que temos acompanhado e vivido no Distrito Federal tem trazido a tona novamente os problemas advindos da autonomia política do DF e da própria democracia representativa.

Os integrantes da Câmara Legislativa do DF não representam e nunca representaram o povo. Desde a sua criação só foram eleitos sindicalistas, representantes de classes, grandes empresários e fanáticos pseudoreligiosos oportunistas. Mas e o povo (o verdadeiro povo) - trabalhador comum ou estudante, apartidário, não sindicalizado, não pertencente à agremiações religiosas, mas sedento de participação nas decisões da cidade – onde fica nessa história? Sabemos que os partidos e deputados do DF não representam nem mesmo aqueles que participaram diretamente de suas campanhas. Ao tomarem posse passam a vislumbrar tão somente seus interesses particulares, ficam cegos a tudo mais.

Mas qual a alternativa para o atual e desgastado sistema democrático representativo?

A democracia representativa teve aceitação generalizada e justificável até o final do último século. Porém, com o desenvolvimento cada vez mais acelerado das tecnologias de informação e comunicação, esse sistema passou a ser cada vez mais confrontado com os modelos de democracia direta ou semidireta.

No Brasil discussões e atitudes sobre o tema ainda engatinham. Na Câmara Federal foi criada em 2001 a Comissão de Legislação Participativa (CLP), que para o cidadão comum não serve para nada pois, somente entidades civis organizadas, ONGs, sindicatos, associações e órgãos de classe podem apresentar projetos de lei. Além disso, a comissão não possui uma plataforma tecnológica adequada às suas supostas pretensões.

Algumas críticas à democracia representativa (ver na Wikipedia):

Uma das mais frequentes críticas à democracia representativa, além do generalizado desencanto com os políticos profissionais, é que a opinião do Povo só é consultada uma vez a cada quatro anos. E após serem eleitos, os políticos tradicionais podem agir praticamente como bem entenderem, até a próxima eleição.

A diferença entre dirigentes e dirigidos, ou representantes e representados, acaba por afastar a política das práticas quotidianas, afastando duas esferas muito íntimas na democracia direta: a política e a vida social. A "representação política" tende a criar nas pessoas a convicção de que elas não poderiam gerir os problemas da sociedade, que existe uma categoria especial de homens dotados da capacidade especifica de "governar".


Tags: Distrito Federal; democracia representativa; democracia direta; democracia semidireta; democracia líquida; corrupção; Demoex; Listapartecipata


Nas próximas eleições fuja destas pessoas e seus aliados: Joaquim Roriz; José Roberto Arruda; Paulo Octávio; Durval Barbosa; Eurides Brito, Leonardo Prudente, Rôney Nemer, Rogério Ulysses, Júnior Brunelli, Benedito Domingos, Benício Tavares; Aylton Gomes.

Se não acredita na democracia representativa, VOTE NULO!

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