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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mais uma "operação de limpeza"

A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal promoveu, hoje, uma operação de limpeza e desobstrução da rede pluvial (bocas-de-lobo), em Ceilândia. Com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Novacap e da Administração Regional da cidade, a operação visa recolher todo o lixo das ruas e orientar a população quanto aos cuidados que o período chuvoso requer. A subsecretaria pretende até o início de dezembro realizar a mesma operação em todas as regionais.

A ação de limpeza se iniciou nas Quadras EQNP 15/11 (Setor P Norte) e EQNP 06/10 (Setor P Sul), que de acordo com a Defesa Civil, são áreas que oferecem riscos por possuir erosões entre as ruas. “A operação vai ser um trabalho contínuo e preventivo, as chuvas começam agora na segunda quinzena de outubro e vai aumentando com ápice em dezembro e janeiro”, enfatizou o subsecretário coronel Luiz Carlos Ribeiro. Para a população foi distribuída uma cartilha com dicas de prevenção para evitar os acidentes no período chuvoso. “O objetivo é dar à população uma orientação sobre o destino do lixo, poda de árvores e limpeza de calhas.” O administrador de Ceilândia, Leonardo Moraes, faz um apelo para a população contra lixo jogado nas ruas. “As sacolinhas de plástico atrapalham muito as bocas-de-lobo.”

Fonte: ComuniWEB


Opinião: Se Ceilândia tivesse um serviço de limpeza contínuo não seria necessário fazer nenhum "operação de limpeza". Este tipo de operação só serve para mostrar que o serviço de "varrição" diária das ruas é ineficiente ou inexistente. Alguns culpam os moradores pela sujeira mas esquecem que qualquer cidade que se preze tem possui serviço de limpeza diária ou, no mínimo, semanal. Não basta apenas a coleta do lixo. Agora, também não dá para entender como uma pessoa tem a coragem de jogar lixo, entulho e animais mortos nos arredores de escolas e postos de saúde como acontece em Ceilândia, locais estes pelos quais, talvez, seus próprios filhos passem todos os dias para estudar. Se os espaços existentes ao redor das escolas fossem urbanizados, provavelvente tais pessoas não fariam isso.

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