Publicidade de Taguatinga sofrerá mudanças
A publicidade das ruas de Taguatinga sofrerá mudanças que tornarão a cidade mais limpa e com menos poluição visual. No dia 22 de agosto foi publicado no Diário Oficial do DF, o Plano Diretor de Publicidade das Regiões Administrativas - Lei nº 3.036 de 2002. O plano define regras para propagandas de rua e visa acabar com a poluição visual nas cidades satélites. Em Taguatinga não será diferente. A administração regional da cidade criará o Plano de Ocupação, no qual ficarão definidos locais onde poderão ter publicidade. O documento será analisado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) até o início de 2009.
Entre as modificações, o Plano Diretor de Publicidade determina que propagandas feitas em placas de madeira sejam retiradas. A partir da publicação do decreto nº 29.413, só poderá haver placas em estruturas metálicas, com tamanho e altura padronizadas. E mais, as propagandas terão que ter uma distância mínima de 250 metros entre elas. O texto diz ainda que nas rodovias os outdoors devem ser iluminados, mas desde que não atrapalhe a visibilidade dos motoristas.
Além disso, ficará proibida qualquer propaganda ao ar livre instalada em terreno particular, ao lado de casas. Nas áreas públicas, os pontos exclusivos para uso de publicidade serão licitados. O governo também proíbe a fixação de propagandas em áreas de proteção ambiental e parques como no Taguapark.
Localizada há 21 km do Plano Piloto, Taguatinga é umas das satélites mais poluídas visualmente. É só andar pela cidade que as pessoas logo percebem o excesso de publicidade existente no local. São inúmeras as placas e outdoors com propagandas de lojas. No centro, as calçadas ficam cheias publicidade. É quase impossível transitar pelo local sem desviar das placas colocadas irregularmente. Alguns pedestres defendem que elas ajudam as pessoas a identificar e escolher o que estão procurando. Porém, outros dizem que a poluição visual acaba confundindo o consumidor, devido ao excesso de informação. Bom ou não, todas as placas irregulares serão retiradas por ordem da Seduma.
Em Taguatinga Centro, o funcionário de uma loja de instrumentos, Thiago Sena, se justifica sobre o uso das placas. "Como nossa loja fica escondida dentro do prédio comercial usamos as placas para que o cliente nos encontre com mais facilidade", explica o rapaz. Por causa do novo plano, Thiago diz que a loja procurará outras formas de propaganda. "Utilizaremos panfletos e quem sabe um outdoor", destacou.
O gerente de uma lanchonete também no centro da cidade, Woshington Borges, 38 anos, contou que frequentemente a fiscalização recolhe suas placas. "Estou pensando em usar panfletos, mas acho que a melhor propaganda ainda é o boca a boca, quando a qualidade é boa os próprios clientes propagam", afirmou.
Mas também há estabelecimentos que não utilizam placas em áreas públicas. Como é o caso da loja onde Silvana Araújo, 38 anos, é gerente. "Acho que com tanta propaganda junta, as pessoas acabam não identificando nenhuma. O que era para ser um benefício acaba perdendo a função e deixando a cidade feia", ressaltou Silvana. Segundo ela, o Plano Diretor de Publicidade será benéfico tanto para o comerciante como para a população. "É necessário haver um padrão no qual a publicidade não se torne algo feio, e sim algo atrativo e agradável", finalizou.
A publicidade das ruas de Taguatinga sofrerá mudanças que tornarão a cidade mais limpa e com menos poluição visual. No dia 22 de agosto foi publicado no Diário Oficial do DF, o Plano Diretor de Publicidade das Regiões Administrativas - Lei nº 3.036 de 2002. O plano define regras para propagandas de rua e visa acabar com a poluição visual nas cidades satélites. Em Taguatinga não será diferente. A administração regional da cidade criará o Plano de Ocupação, no qual ficarão definidos locais onde poderão ter publicidade. O documento será analisado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) até o início de 2009.
Entre as modificações, o Plano Diretor de Publicidade determina que propagandas feitas em placas de madeira sejam retiradas. A partir da publicação do decreto nº 29.413, só poderá haver placas em estruturas metálicas, com tamanho e altura padronizadas. E mais, as propagandas terão que ter uma distância mínima de 250 metros entre elas. O texto diz ainda que nas rodovias os outdoors devem ser iluminados, mas desde que não atrapalhe a visibilidade dos motoristas.
Além disso, ficará proibida qualquer propaganda ao ar livre instalada em terreno particular, ao lado de casas. Nas áreas públicas, os pontos exclusivos para uso de publicidade serão licitados. O governo também proíbe a fixação de propagandas em áreas de proteção ambiental e parques como no Taguapark.
Localizada há 21 km do Plano Piloto, Taguatinga é umas das satélites mais poluídas visualmente. É só andar pela cidade que as pessoas logo percebem o excesso de publicidade existente no local. São inúmeras as placas e outdoors com propagandas de lojas. No centro, as calçadas ficam cheias publicidade. É quase impossível transitar pelo local sem desviar das placas colocadas irregularmente. Alguns pedestres defendem que elas ajudam as pessoas a identificar e escolher o que estão procurando. Porém, outros dizem que a poluição visual acaba confundindo o consumidor, devido ao excesso de informação. Bom ou não, todas as placas irregulares serão retiradas por ordem da Seduma.
Em Taguatinga Centro, o funcionário de uma loja de instrumentos, Thiago Sena, se justifica sobre o uso das placas. "Como nossa loja fica escondida dentro do prédio comercial usamos as placas para que o cliente nos encontre com mais facilidade", explica o rapaz. Por causa do novo plano, Thiago diz que a loja procurará outras formas de propaganda. "Utilizaremos panfletos e quem sabe um outdoor", destacou.
O gerente de uma lanchonete também no centro da cidade, Woshington Borges, 38 anos, contou que frequentemente a fiscalização recolhe suas placas. "Estou pensando em usar panfletos, mas acho que a melhor propaganda ainda é o boca a boca, quando a qualidade é boa os próprios clientes propagam", afirmou.
Mas também há estabelecimentos que não utilizam placas em áreas públicas. Como é o caso da loja onde Silvana Araújo, 38 anos, é gerente. "Acho que com tanta propaganda junta, as pessoas acabam não identificando nenhuma. O que era para ser um benefício acaba perdendo a função e deixando a cidade feia", ressaltou Silvana. Segundo ela, o Plano Diretor de Publicidade será benéfico tanto para o comerciante como para a população. "É necessário haver um padrão no qual a publicidade não se torne algo feio, e sim algo atrativo e agradável", finalizou.
Fonte: Tribuna do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário