As calçadas de Ceilândia são tomadas por placas de publicidade de todos os tamanhos e formatos, o que atrapalha a acessibilidade das pessoas. Além disso, as fachadas dos estabelecimentos de comércio e serviços são estampados com enormes engenhos publicitários, além das faixas, que enfeiam a cidade e cansam os olhos. Há uma disputa frequente entre os empresários para ver quem coloca uma placa maior. O resultado é o seguinte: com tanta informação é impossível filtrar o que é realmente útil.
A reportagem abaixo é sobre Taguatinga, mas ilustra muito bem a situação que também incomoda quem vive ou visita Ceilândia.
Em fevereiro, a equipe de reportagem da Tribuna do Brasil apurou informações sobre a poluição visual na cidade de Taguatinga. Quatro meses após a publicação da matéria, a situação na cidade continua caótica. De acordo com a Administração Regional de Taguatinga, há mais de um ano e meio, propagandas não são autorizadas pelo órgão, ou seja, grande parte da publicidade está irregular.
De acordo com a Lei 3036 de 18 de julho de 2002, os meios de propaganda devem estar de acordo com os parâmetros estabelecidos. Todos os locais em área pública, passíveis de colocação de meios de propaganda, devem ser demarcados pela Administração Regional ou órgão responsável pela área. Caso os parâmetros não sejam seguidos, a multa mínima é de R$ 304,64 e a máxima, de R$ 5.483,70.
Segundo o diretor geral da Agência de Fiscalização do GDF, Rôney Nemer, as fiscalizações são realizadas diariamente. "Antes da multa, os comerciantes recebem uma notificação, e em caso da não regularização, a multa é emitida", explicou o diretor. Mesmo assim, os comerciantes insistem na forma irregular, muitos não pagam as multas, ou entram com recursos.
As ruas da cidade são tomadas pelas propagandas. Muitas lojas apostam em faixas penduras na sacada ou em frente aos próprios estabelecimentos, o que acaba dificultando a circulação dos pedestres. As várias placas, faixas, papéis e cartazes espalhados pela cidade incomodam a população. "É muito ruim ver Taguatinga chegar a esse ponto, até os prédios ficam cobertos com as propagandas, é tanta informação que nem dá para encontrar o que se procura de fato", reclamou Rosimeire Castro, de 25 anos.
Andar na calçada da área comercial de Taguatinga também não é uma tarefa fácil. O único jeito é desviar para não esbarrar nas propagandas expostas pelas lojas. Quem passa pelo local se sente "esmagado" com tanta publicidade. Como se já não bastasse a poluição visual, há também a poluição sonora. Algumas lojas apelam para o microfone e a caixa de som para atrair mais clientes. Carros com outdoor são um dos meios mais comuns de chamar a atenção dos moradores. No entanto, apesar disso, alguns comerciantes optam pela divulgação feita por bicicletas para anunciar os produtos vendidos.
Mas as opiniões são divergentes. "Acho que os outdoors e faixas ajudam a população na hora de procurar determinado produto. A gente acaba se guiando pelas propagandas", contou a estudante Geane da Silva, de 22 anos. "O que mais atrapalha são os papéis colados nos postes ou até mesmo nas paredes das lojas concorrentes. As faixas e cartazes são nossa maneira de chamar os clientes, e tem surtido muito efeito", contou o gerente de loja Alexandre Dias Lopez, de 31 anos.
Fonte: Tribuna do Brasil
A reportagem abaixo é sobre Taguatinga, mas ilustra muito bem a situação que também incomoda quem vive ou visita Ceilândia.
Em fevereiro, a equipe de reportagem da Tribuna do Brasil apurou informações sobre a poluição visual na cidade de Taguatinga. Quatro meses após a publicação da matéria, a situação na cidade continua caótica. De acordo com a Administração Regional de Taguatinga, há mais de um ano e meio, propagandas não são autorizadas pelo órgão, ou seja, grande parte da publicidade está irregular.
De acordo com a Lei 3036 de 18 de julho de 2002, os meios de propaganda devem estar de acordo com os parâmetros estabelecidos. Todos os locais em área pública, passíveis de colocação de meios de propaganda, devem ser demarcados pela Administração Regional ou órgão responsável pela área. Caso os parâmetros não sejam seguidos, a multa mínima é de R$ 304,64 e a máxima, de R$ 5.483,70.
Segundo o diretor geral da Agência de Fiscalização do GDF, Rôney Nemer, as fiscalizações são realizadas diariamente. "Antes da multa, os comerciantes recebem uma notificação, e em caso da não regularização, a multa é emitida", explicou o diretor. Mesmo assim, os comerciantes insistem na forma irregular, muitos não pagam as multas, ou entram com recursos.
As ruas da cidade são tomadas pelas propagandas. Muitas lojas apostam em faixas penduras na sacada ou em frente aos próprios estabelecimentos, o que acaba dificultando a circulação dos pedestres. As várias placas, faixas, papéis e cartazes espalhados pela cidade incomodam a população. "É muito ruim ver Taguatinga chegar a esse ponto, até os prédios ficam cobertos com as propagandas, é tanta informação que nem dá para encontrar o que se procura de fato", reclamou Rosimeire Castro, de 25 anos.
Andar na calçada da área comercial de Taguatinga também não é uma tarefa fácil. O único jeito é desviar para não esbarrar nas propagandas expostas pelas lojas. Quem passa pelo local se sente "esmagado" com tanta publicidade. Como se já não bastasse a poluição visual, há também a poluição sonora. Algumas lojas apelam para o microfone e a caixa de som para atrair mais clientes. Carros com outdoor são um dos meios mais comuns de chamar a atenção dos moradores. No entanto, apesar disso, alguns comerciantes optam pela divulgação feita por bicicletas para anunciar os produtos vendidos.
Mas as opiniões são divergentes. "Acho que os outdoors e faixas ajudam a população na hora de procurar determinado produto. A gente acaba se guiando pelas propagandas", contou a estudante Geane da Silva, de 22 anos. "O que mais atrapalha são os papéis colados nos postes ou até mesmo nas paredes das lojas concorrentes. As faixas e cartazes são nossa maneira de chamar os clientes, e tem surtido muito efeito", contou o gerente de loja Alexandre Dias Lopez, de 31 anos.
Fonte: Tribuna do Brasil
é muito facil falar de multas de poluição de proibição e tudo mais será que as autoridades
ResponderExcluire as pessoas que acham que ceilandia está poluida e que rem acabar com essses engenho de publicidades se esquecem que por tras de cada faixa cada placa cada propaganda colocada esquece que existem pessoas lutando pelo sustento pela sobrevivencia esque familias vivem desses engenhos é muito facil mandar acabar será que o numero de desempregado vai aumentar ou dimminuir?e as propagandas do governo quem vai tirar ou multar.eu acho que isso é dor de cotovelo dos concorrentes,rádio tvs e outros querendo acabar co m a mídia de rua porque é eficaz traz resultado é barata.acabaram com as faixas de rua e tem empresa que ganha do governo para vender publicidade em onibus paradas e até em placas de rua .quer conferir cva a taguatinga e guará
hipócritas.