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terça-feira, 22 de julho de 2008

Cidade é palco de iniciativas

Sesc promove vários projetos e leva lazer e conhecimento à população da satélite

Ceilândia recebeu no final do ano passado a maior unidade do Sesc do Centro-Oeste. Com capacidade para 500 pessoas, o Teatro Newton Rossi é palco de vários projetos culturais. No próximo sábado, haverá apresentação do cantor Flávio Venturini, viabilizado pelo Projeto Talento.

Segundo o diretor do projeto, Nilson Lima, a expectativa sempre foi positiva em relação à programação cultural. "Esse projeto já existe há quatro anos, em parceria com a TV Câmara. Buscamos uma vitrine para o artista local, que não tem oportunidade de aparecer", disse. O Projeto Talento segue até novembro e no próximo mês contará com a presença de Leila Pinheiro e depois, João Bosco. "Todos os shows terão dois blocos e um encontro entre os dois cantores, para maior visibilidade do artista local", finaliza.

A divulgação assegura um público certo, com entrada simbólica ao preço de R$ 1 real ou um quilo de alimento não perecível, a ser entregue no Projeto Mesa Brasil. "É uma espécie de Fome Zero do Sesc", explicou o presidente do Sesc, senador Aldemir Santana.

Ainda segundo ele, a construção do Sesc foi bastante estudada. "Quando decidimos construir, procuramos saber onde tinha a maior massa de trabalhadores e Ceilândia foi o lugar", explicou. "A cidade passou a ser um local de referência cultural para pessoas que talvez não tenham condições de assistir a uma peça de teatro no Plano Piloto, por exemplo", completou.

Com diversificação de atrações, o Sesc conta ainda com projetos sociais e outras realizações culturais. A iniciativa "De repente rap" unirá repentistas com rapers, e, do dia 3 ao dia 7 de setembro haverá a 1ª Bienal Internacional de Poesia. "Eu estou achando ótimo, é importante porque muita gente que mora aqui não tinha acesso a coisas fora da cidade, porém, deveria ter mais divulgação", relatou a atendente Graziele Vigano, 26 anos.

Os projetos e iniciativas em Ceilândia têm buscado cada vez mais transformar o eixo de cultura na cidade. "De alguma forma, estamos mudando a história de Ceilândia", completou o senador Santana.

Fonte: Tribuna do Brasil

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