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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ceilândia ganha 20 microônibus

A partir de segunda-feira (1), as linhas da Ceilândia serão reforçadas com mais 20 microônibus e as cidades de Taguatinga, Samambaia, Gama, Recanto das Emas e Planaltina terão sete novas linhas. Esse é o segundo ajuste realizado pela Secretaria de Transportes desde que os microônibus e ônibus passaram a substituir as vans. No último dia 16 foram realizadas 32 alterações. As modificações foram feitas a partir de solicitações de usuários e de monitoramentos realizados por técnicos da DFTrans.

Segundo o secretário de Transportes, Alberto Fraga, as alterações vão continuar até que o novo serviço atenda a demanda da melhor forma possível. “Nosso objetivo é oferecer um transporte de qualidade para a população, por isso estamos atendendo várias solicitações de usuários e fazendo monitoramentos constantes”, esclarece Fraga, relembrando que, em breve, vão entrar no sistema mais 100 microônibus.

Mudanças:
Ceilândia - a linha 0.928 terá acréscimo de oito microônibus. Com isso, o número de viagens que era de 89 por dia passa para 171. Outros 12 microônibus remanejados de várias cidades para a Ceilândia vão reforçar as seguintes linhas: 0.929, 0.927, 0.926, 0.924, 0.923 e 0.922.

Fonte: Portal GDF


Seria interessante que todas as linhas de microônibus de Ceilândia passassem por pelo menos uma estação do metrô. A linha 0.926, por exemplo, não passa. Esta linha atende a Via Leste do Setor O e poderia fazer um pequeno desvio para passar pela estação terminal de Ceilândia e depois voltar ao caminho de sempre. Não custa nada.

Repentistas se apresentam em Ceilândia

A cidade mais nordestina do Distrito Federal recebe amanhã, às 20h, na Casa do Cantador a dupla de repentistas, José Roque e Terezinha. O show será um marco dos dez anos da parceria concretizado na gravação de um DVD. Programa para toda a família, os trovadores irão encantar os presentes com o bom embolado de coco e muita diversão.

"O repente sai na hora. A platéia é a inspiração", diz Terezinha. Segundo a repentista, a produção foi idealizada com as características do sertão que encantará a todos. "A nossa idéia é agradar o povo. Vai ter de tudo um pouco. O repertório é vasto e há as trovas arranjadas", explica.

A gravação do DVD durará cerca três horas. Um verdadeiro show de improvisação. A dupla ficará desafiando um ao outro com sátiras decoradas geralmente de solteiros e casados. "Todo o show é feito em duplo sentido. Vai ser só alegria. Vamos cantar e lotar todo o espaço", diz José. Os versos são o sorte da dupla.

O show tem a participação do grupo de forró Trio Siridó e algumas duplas de cantadores repentistas violeiros. A festa promete envolver a todos ao som do pandeiro dos cantadores anfitriões e o que a imaginação proporcionar. Para José Roque, a gravação do DVD nesta fase da carreira é um sonho. "É uma forma de concretizar o nosso trabalho. Com certeza, a emoção será completa", diz.

Para José, a expectativa é conseguir arrancar do público todas as gargalhadas e fazer com que apreciem o DVD em casa. Segundo ele, esquecemos todas as dificuldades em prol desse projeto. "O medo de Terezinha foi superado. Ela tinha receio de produzir um DVD aos 72 anos", diz. Além disso, ele ressalta o quanto é importante valorizar o local onde a dupla decidiu cantar repente. É um grande prazer gravar em Ceilândia. "É sem dúvida a oportunidade das nossas vidas", afirma.

A dupla surgiu no Rio de Janeiro ao acaso. Terezinha foi a passeio a terra carioca encontrar uma irmã, mas as raízes nordestinas ficaram assim como o seu sotaque. Em um dos encontros da vida, Roque José e Terezinha decidiram agradar o público com o dom do repente o que acabou virando profissão.

Casa do Cantador
A Casa do Cantador é conhecida como Palácio da Poesia e Literatura de Cordel - palco dos grandes festivais de repente do Brasil. Lá, acontece a Cantoria de Pé de Parede, com o Desafio do Repente. Inaugurada em 9 de novembro de 1986, o local abrange uma instalação moderna, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Além disso, é uma instituição dedicada à cultura popular.

Serviço
Amanhã, às 20h, gravação de DVD dos repentistas Roque José e Terezinha na Casa do Cantador (QNN 32 Área Especial G - Ceilândia Sul). Classificação livre. Informações: 3378-5067/ 4891 e 9248-0800 com Rosa Alves.

Fonte: Tribuna do Brasil

Cena Contemporânea em Ceilândia

Há oportunidades raras no Cena Contemporânea. Estão em cartaz no DF espetáculos que dificilmente chegariam ao Brasil. Tudo a preço popular, com ingressos a R$ 16 (inteira) e R$ 15 (inteira para as montagens no CCBB). Para guiar o espectador por esse labirinto de emoções, seguem dicas sobre as montagens que se revezam nesta sexta-feira, ocupando as ruas e os principais teatros do Plano Piloto, de Taguatinga e Ceilândia. Dá para ver até dois espetáculos por dia. O Cena segue ininterruptamente até o dia 7 de setembro.

CRÓNICA DE JOSÉ AGARROTADO (ESPANHA)
Uma das atrações internacionais mais esperadas do Cena 2008, o grupo loscorderos s.c. traz o primeiro trabalho da companhia, nascida em 2003, em Barcelona. O grupo tem relação estética forte com as artes plásticas e a linguagem imagética, passeando também pelo cinema. Hoje, às 20h, siga em direção a Ceilândia e aproveite para conhecer o novíssimo Teatro Newton Rossi, do Sesc (QNN 27, Lt. B, Ceilândia Norte; 3379-9500), apontado como um dos mais equipados do DF. Duração: 55 minutos. Não recomendado para menores de 14 anos.

FRAGMENTOS DE SONHOS DO MENINO DA LUA (DF)
Um dos melhores espetáculos brasilienses de 2007, o infantil de Miriam Virna é uma fusão inteligente de linguagens. As boas atuações do elenco que faz os papéis adultos (Catarina Accioly, Alessandro Brandão e William Ferreira), as animações de João Angelini e as canções de Matheus Ferrari são pontos altos da montagem, que coroa o trabalho sensível e autoral da diretora. Hoje, às 16h, no Sesc Ceilândia (QNN 27, Lt. B, Ceilândia Norte; 3379-9500)

Entrada mediante a troca de 1 kg de alimentos não perecíveis, exceto sal.

Mais informações e programação completa podem ser encontradas no site do festival: http://www.cenacontemporanea.com.br

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Novos postos comunitários de segurança

Os moradores e comerciantes de Ceilândia receberam nesta quinta-feira (28) mais dois Postos Comunitários de Segurança. Um fica na EQNN 3/5, em Ceilândia Norte, próximo à Escola Classe 26, e o outro posto, duplo, foi instalado na QNP 28 para atender a comunidade do Setor P Sul. A cidade mais populosa do DF agora conta com três unidades policiais, que trabalharão para reduzir os índices de violência por meio de uma maior interação com a comunidade.

“Os postos devem criar uma integração entre o policial e a população Com isso, conseguiremos diminuir a criminalidade”, disse o governador José Roberto Arruda durante as inaugurações. Segundo o gerente de Projetos dos Postos Comunitários, coronel Luiz Augusto Penna, em duas semanas serão inaugurados duas novas unidades na cidade – na QNN 3/5 e na QNA 16.

Os novos postos seguem o padrão dos outros 21 que já funcionam em todo o DF. A unidade da EQNN 3/5 custou R$ 104 mil e conta com telefone, computador, banheiro, copa, uma torre de oito metros de altura para patrulhamento visual, além de um efetivo de 16 policiais, que farão a segurança 24 horas por dia. Por ser duplo, o posto da QNP 28 terá um efetivo maior, de 18 policiais militares, e custou R$ 174 mil aos cofres do GDF. Segundo Arruda, todo mês 10 novas unidades serão inauguradas pelo GDF. “Nosso objetivo é que, até o final do governo, 300 postos estejam funcionando”, afirmou.

Reforço na segurança escolar
Ao inaugurar o posto da EQNN 3/5, o governador José Roberto Arruda determinou que o responsável pela unidade, o sargento Milton Nascimento, visite a comunidade da região para explicar como proceder quando precisarem do apoio da Polícia Militar. Proprietário de uma farmácia na EQNN 1/3, Mário dos Santos Araújo, 46 anos, já teve sua loja assaltada várias vezes. “Com um posto de segurança próximo, todos aqui vão trabalhar mais tranqüilos”, acrescentou.

A diretora da Escola Classe 26, Francisca de Fátima Araújo, também conta que pais e alunos ficaram muito satisfeitos com a localização da unidade. “Temos muitos problemas com vandalismo e tráfico de drogas na porta da escola. A presença dos policiais com certeza irá inibir a ação dos bandidos”, afirmou a diretora.
Durante a inauguração do posto, Arruda também autorizou a construção de uma quadra de esportes em frente à Escola Classe 26, que existe há 30 anos e atende 600 alunos. O colégio, no entanto, ainda não possui área de lazer. “Agora teremos um lugar para brincar todos os dias”, comemorou o aluno William da Silva Matos, 10 anos.

Mais policiamento no P Sul
Para abrigar um efetivo maior que o dos outros postos comunitários, a unidade da QNP 28 é composta por dois blocos. No primeiro será feito o atendimento ao público, enquanto no segundo ficam os armários e um banheiro.

“O posto duplo oferecerá mais conforto aos policiais”, explica o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, coronel Edílson Rodrigues, responsável pela segurança de toda Ceilândia. “Este posto duplo atuará de uma forma mais ostensiva para atender todas as quadras do P Sul”, completa Rodrigues.

A moradora do P Sul Maria Rodrigues Barroso, 54 anos, comemorou. “Aqui infelizmente é uma região muito violenta. Acho que com os policiais mais perto da gente os bandidos vão pensar duas vezes antes de cometer algum crime ”, espera.

Fonte: Portal GDF

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Investimento em esporte

Vídeo

A placa indica uma obra que nunca foi feita no Centro de Ensino Médio Nº 2 de Ceilândia. A área de esportes precisa de melhorias. A grama toma conta das quadras e a cobertura não existe mais. É nesse local que treina o vice-campeão de 2006 da Maratona de São Silvestre. Há 16 anos, Clodoaldo Gomes da Silva usa a pista de brita para se preparar para as corridas.

“As pessoas não acreditam que saindo daqui, a gente consegue ter um bom resultado. Então, se tivesse uma condição melhor, os atletas poderiam buscar mais resultados”, afirma o atleta.

A pista onde Clodoaldo treina é o retrato da falta de investimentos no esporte no DF. Dinheiro existe. No ano passado foram destinados quase R$ 25 milhões para o setor. Mas o governo só gastou R$ 12 milhões e usou apenas R$ 4 mil com compra de equipamentos e obras.

E este ano, do orçamento de R$ 42,5 milhões da Secretaria de Esporte, até agora foram usados pouco mais de R$ 8 milhões. Um gasto que deve aumentar com a autonomia da Secretaria de Esporte.

“O governador já entendeu essa necessidade. E, agora, irá me liberar – através de um decreto – para que eu possa executar algumas obras, fazer licitações, reformar as quadras poliesportivas e ginásios das cidades. Ou seja, fazer as obras que antes tinha que repassar o recurso para a Secretaria de Obras e a Novacap executar”, explica o secretário de Esportes, Agnaldo de Jesus.

O conselheiro da ONG Contas Abertas, Gilmar José Rocha, que acompanha a execução do orçamento, diz que o governo segurou os gastos para fazer caixa. “Isso é ruim porque programas esportivos, como o Bolsa Atleta, e as escolinhas de esportes não conseguem se desenvolver”, enfatiza.

Mas nem a burocracia atrapalha quem vive de superar limites. “Quem sabe nas próximas Olimpíadas, Ceilândia não tenha um, mas sim vários atletas despontando. A nossa primeira medalha em Pequim veio de Ceilândia”, destaca Clodoaldo Silva.

Fonte: DFTV

Plano de publicidade fora da área tombada

URBANISMO – Seduma regulamenta plano de publicidade fora da área tombada

Foi publicado nesta quinta-feira (21) o decreto nº 29.413, que regulamenta o Plano Diretor de Publicidade das regiões administrativas fora da área tombada — Lei nº 3.036 de 2002. O documento foi elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma).

O decreto propõe uma restrição maior, no sentido das disposições das propagandas, tamanhos, alturas e endereçamento, bem como uma organização nas fachadas de edificações e áreas públicas. Modelos de propaganda permitidos no mobiliário urbano também são elencados no decreto.

Outro ponto focado são as normas que garantem a acessibilidade do pedestre e aspectos visuais, como a restrição a propagandas em faixas de rodovias do Sistema Rodoviário Federal, dentro de lotes residenciais coletivos e áreas de habitações unifamiliares.

Com as novas regras, somente as empresas de publicidade que estão de acordo com os parâmetros desta regulamentação e que estavam implantados em 2006 terão até o próximo ano para se adaptar. As restantes terão que seguir, imediatamente, o novo decreto.

Plano de Ocupação - Os locais onde serão permitidas a veiculação de propagandas serão regularizados por meio de planos de ocupação. Esses documentos serão desenvolvidos pelas administrações regionais e aprovados pela Seduma, em conjunto com a Coordenadoria das Cidades da Secretaria de Goveno. O novo decreto traça as diretrizes para a confecção do documento.

A Lei 3.035, que inclui as regiões da área tombada, foi regulamentada em julho de 2007, pelo decreto nº 28.134.

Fonte: Ascom Seduma


Sem dúvidas Ceilândia é a cidade que apresenta mais problemas com relação à publicidade irregular, exercida por pessoas e empresas não qualificadas e não autorizadas para tal atividade. Todas as quadras, ruas e avenidas da cidade apresentam uma quantidade assustadora de engenhos publicitários como placas, faixas, painéis, etc. Além de tudo isso, temos ainda o grave problema da poluição sonora.

Todos os moradores sofrem com esta situação. É sabido que tanta poluição visual e sonora causa estresse e outros problemas de saúde, além de tirar a atenção de motoristas e prejudicar a sinalização de trânsito.

No centro de Ceilândia as calçadas são bastante irregulares, o que dificulta o trânsito dos pedestres e, principalmente, daqueles que sofrem com algum tipo de deficiência física. Para piorar esta situação, os comerciantes abarrotam as calçadas com pequenos outdoors, que se tornam verdadeiros obstáculos para um cadeirante, por exemplo.

Esperamos que, com a regulamentação do plano de publicidade para as cidades não tombadas, o GDF olhe para Ceilândia, constate os problemas e comece a agir. Senão não há como sonhar com uma cidade boa para se viver.

Que tal uma campanha dos moradores de Ceilândia pela retirada de todas as placas de publicidade que ocupam as nossas calçadas?

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Assaltante é morto e polícia liberta reféns

Depois de mais de cinco horas de negociação, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), decidiram invadir a farmácia Santa Marta, na QNM 18, conjunto B, em Ceilândia. Houve disparos e o assaltante, Roger Duarte Pinto, 25 anos, morreu vítima de um disparo, feito por um atirador de elite do Bope.

Roger atirou em direção aos policiais e se preparava para atirar contra a refém Regina Chaves, que trabalha como caixa da drogaria. Neste momento, o atirador de elite disparou contra o assaltante.

Os dois últimos reféns, que estavam em poder do bandido desde às 7h30, a caixa Regina Chaves e o motoboy Alex Alves, foram libertados sem ferimentos.

Roger invadiu a Drogaria Santa Marta, na QNM 18, conjunto B, quando os funcionários chegavam ao local para mais um dia de trabalho. Sete pessoas foram feitas reféns, mas até às 8h30 cinco deles haviam sido libertados: Desiré Cristina, Nilson Rodrigo Rêgo Marques, 23 anos, Moacir Mouzack, 19 anos, o gerente Silas Almeirda da Silva, 22 anos, e José Ivaldo Valadares da Silva, 39 anos.

Fonte: CorreioWEB

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Centro de Ceilândia - Crime a luz do dia

Produtos roubados são vendidos no Centro da Ceilândia diariamente

Uma queda de braços divide o centro de Ceilândia entre policiais e ambulantes. O problema acontece em plena luz do dia, perto do Restaurante Comunitário e do Fórum da cidade, onde uma movimentação de aproximadamente 40 homens chama a atenção de quem passa pelo local. Nas mãos deles: óculos, relógios, correntes de ouro e, principalmente, celulares. Tudo vendido por um preço simbólico. Produtos, que de acordo com a polícia, são roubados. Bem localizada, a feira que é chamada "feirinha do rolo", é motivo de preocupação para a polícia e para a administração da cidade, que já não sabem mais o que fazer para coibir a atuação dos indivíduos.

Por sua vez, a população sabe como são adquiridos aqueles produtos, mas poucos querem falar do problema. "Olha, aqui ninguém fala nada. Podemos sofrer alguma coisa mais tarde", disse um senhor que não quis se identificar. Outro, que também preferiu manter o nome em sigilo, foi taxativo. "Ali funciona a feira o rolo do centro da Ceilândia. Moro aqui a mais de 30 anos e essa feira sempre existiu. Só vendem produtos roubados", disse. Segundo relatos dos moradores da cidade, como antes havia muitos ambulantes no local, não dava para perceber a atuação desses homens, mas agora, com a remoção dos feirantes, os vendedores ilegais estão visíveis a todos.

Feira não é novidade para polícia
O delegado chefe da 15º Delegacia de Polícia, Adval Cardoso de Matos, confirmou que o problema é antigo, e a situação já é considerada um verdadeiro câncer no centro da cidade, pois não sabe como conter a atuação desses homens.

Ele disse que entre a policia, o local é conhecido como a "Feira do Celular", uma vez que 90% dos produtos vendidos são celulares roubados. Ele informou que já foram feitas várias parcerias entre a Policia Civil e a Polícia Militar para conter a situação, mas os vendedores desafiam a polícia dizendo que vão vencer os policias pelo cansaço, e não saem dali. Por sua vez o delegado disse. "Não sabemos o que fazer. A única alternativa é também vencê-los pelo cansaço, como eles já disseram que vão fazer com nos policiais", disse.

Ronda não é suficiente
O delegado afirmou que as batidas feitas no local são constantes. "Tem semana que vamos todos os dias. Eu reconheço que é um problema grave, que não sabemos como resolver", relatou. Outra dificuldade detectada pelo delegado nas constantes batidas, é o fato de não ter como autuar a pessoa que está vendendo celular por receptação de produtos roubados. Pois quem é roubado, não sabe informar o número de série do aparelho. "Sem esse número fica difícil para a gente saber a quem pertence o celular. E autuar o vendedor por roubo ou recepção", disse. Mas nem só relógios e celulares são encontrados na feira, segundo relatos do próprio delegado, até mesmo armas de fogo e drogas já foram apreendidos no local.

Ele explicou que já houve dias que a Policia Militar levou aproximadamente 70 homens que vendem mercadorias no local para delegacia. Mesmo tendo a certeza que os produtos são roubados, não tem como provar. As pessoas são liberadas depois de registrada a ocorrência. "A maioria das pessoas que vendem produtos naquele local, já tem passagem pela polícia", disse.

O delegado alertou para as pessoas que não comprem produtos desses homens, porque até mesmo quem compra pode ser autuados por receptação de mercadoria roubada.

Apesar do delegado informar que a PM faz ronda para tentar coibir a atuação dessas pessoas, nas duas horas que a equipe de reportagem esteve no local, não foi avistado nenhum policial atuando no centro da cidade. (V.S.)

Fonte: Tribuna do Brasil

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Atleta de Ceilândia conquista medalha olímpica


PEQUIM (Reuters) - Ketleyn Quadros, a judoca que conquistou nesta segunda-feira a primeira medalha do Brasil na Olimpíada de Pequim, escreveu em uma redação escolar, aos 10 anos de idade, que se tornaria uma atleta olímpica e que ganharia uma medalha nos Jogos.

Rosimeire Lima, mãe da atleta que se tornou a primeira brasileira na história a levar medalha olímpica em modalidade individual, disse que a filha ficou encantada com o judô desde a primeira vez que o praticou, aos 8 anos, e nem a oposição inicial do pai a fez mudar de esporte.

"Na época ela fazia natação, mas fugia das aulas para ir ver o judô. O pai queria que ela fizesse balé, mas ela dizia que o negócio dela era o judô", disse Rosimeire, que viajou a Pequim após amigos de Ceilândia (DF), onde vive, fazerem uma vaquinha para arcar com os custos da viagem.

"Ela sempre foi muito determinada", afirmou a mãe, ao falar da redação que Ketleyn escreveu como atividade escolar apenas dois anos após iniciar as aulas na modalidade que a levaria à medalha de bronze em Pequim.

A jodoca deixou os treinamentos no Sesi de Ceilândia há apenas dois anos, aceitando convite do Minas Tênis Clube, que representa atualmente. Ela entrou para a seleção brasileira de judô há um ano, e conseguiu a classificação para a Olimpíada.

"Eu me preocupei em fazer um trabalho muito forte e foi tudo acontecendo muito rápido, eu nem esperava. O trabalho foi acontecendo, foi fluindo", disse a medalhista após a luta em que bateu a australiana Maria Pekli.

Rosimeire, que é cabeleireira em Ceilândia, diz que a filha passou por dificuldades logo que mudou para Belo Horizonte.

"No início ela não tinha dinheiro nenhum. Até quando ela foi tivemos que juntar um pouco com uns amigos para pagar as taxas de transferência da federação", afirmou. "Agora ela recebe um salário do Minas e melhorou um pouco".

Questionada sobre o que ela espera no retorno ao Brasil, Rosimeire foi direta.
"Espero que tenha uma festa grande e que o presidente convide ela para o Palácio (do Planalto). Ela fez algo para o país, ela merece."

Fonte: Reuters - Imagem: Globo.com

sábado, 9 de agosto de 2008

Arruda inaugura ADE de Ceilândia

ADE de Ceilândia irá gerar 10 mil empregos

O governador José Roberto Arruda inaugurou neste sábado (9) a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Ceilândia Sul. A região já existia desde 1998, mas só agora ganhou infra-estrutura para comportar as cerca de 500 empresas que vão se instalar no local. Foram investidos mais de R$ 13 milhões em pavimentação, drenagem e meios fios. A expectativa é de que o pólo econômico empregue pelo menos 10 mil trabalhadores nos próximos cinco anos. As obras são parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Produtivo (Pró-DF).

Segundo o governador, há um ano, o lugar era só poeira. Muitos empresários que receberam terrenos na ADE de Ceilândia Sul chegaram a se retirar porque não acreditavam no potencial econômico da área. Hoje, o local já conta com 83 empresas instaladas desde o inicio das obras de infra-estrutura. Indústrias de autopeças e fábricas de alimentos e têxtil, por exemplo, já empregam quase mil trabalhadores.

“Nós tivemos um aumento de receita na faixa de 1.000%. Foi uma virada nos negócios de janeiro para cá, quando as obras começaram. Hoje, já sabemos que essa região produtiva é capaz de atender toda a Ceilândia e algumas cidades”, explica o presidente da Associação dos Micros e Pequenos Empresários de Ceilândia, Aécio Torres.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, vice-governador Paulo Octávio, ressalta que deve haver uma contrapartida dos empresários. “O governo fez sua parte. A infra-estrutura está completa. Agora chegou a hora dos empresários investirem no local e gerar empregos. É importante dizer vamos fiscalizar para ver se os terrenos estão sendo usados realmente para a produção econômica da cidade, e não para especulação ou moradia”, destacou o vice-governador.

O Pró-DF na ADE de Ceilândia Sul destinou 619 lotes para empresas. Além dos que já estão ocupados, há 360 indicados. Em breve, outros empresários se fixarão na região. Para atrair investimentos, o GDF concede incentivos como benefícios fiscais, tributários, econômicos e tarifários. Paulo Octávio diz que o governo também trabalha para atrair empresas de fora do Distrito Federal e do Brasil.

O governo irá investir, ao todo, cerca de R$ 150 milhões em infra-estrutura nas ADEs. Já foram gastos R$ 70 milhões em melhorias até o momento. O governador Arruda explica que o objetivo é criar um forte pólo econômico nas cidades onde há o Pró-DF. A ADE de Sobradinho foi primeira a receber investimentos na nova gestão. O local já conta com 300 empresas e emprega cerca de mil trabalhadores. O próximo passo será urbanizar a ADE do Gama.

Fonte: Portal GDF

Novo administrador de Ceilândia

Novo administrador assume prometendo continuar “bom trabalho” do antecessor

O novo administrador regional de Ceilândia, o ex-comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar de Taguatinga, tenente-coronel Leonardo Moraes, assumiu a sua nova função nesta sexta-feira (08). Durante a transmissão de cargo, pela manhã, ele garantiu que não tem pretensões políticas. “Estou atendendo a um pedido do governador José Roberto Arruda”. Admitiu que chega um pouco assustado, mas disposto a dar continuidade ao trabalho iniciado por seu antecessor, Adauri da Silva Gomes, a quem não economizou elogios.

“É um fardo administrar uma cidade deste tamanho e com este potencial, substituindo uma pessoa amiga e que conquistou 70% de aprovação da população local, graças aos trabalhos realizados durante a sua gestão”, comentou. O empenho do ex-administrador em retirar os ambulantes do centro da cidade, de forma pacífica, atendendo a uma determinação do governador, também foi exaltada por Moraes. Segundo ele, foi um ato de coragem, que fez com que Ceilândia entrasse na legalidade e ficasse com novo visual. E acrescentou: “Vou tentar me igualar a você”.

Concluindo, o paulistano, de 42 anos, destacou que quer dar continuidade ao clima de amizade que sentiu entre Adauri Gomes e os servidores. “Vou precisar da colaboração de todos, desde os mais humildes até o chefe de gabinete”, disse, assegurando que as portas de seu gabinete vão estar sempre abertas.

Boas-vindas
Depois de dar as boas-vindas e devolver os elogios a Leonardo Moraes, lembrando que ficou satisfeito ao saber que seria ele o seu sucessor -- “um amigo de longa data” --, Adauri Gomes fez um pedido especial aos servidores. “Dediquem a mesma atenção e colaboração dadas a mim, ao novo administrador. Vocês estarão contribuindo para a melhoria de Ceilândia”.

Depois de 13 meses frente à Administração Regional, Adauri afirmou que deixa o cargo, com a certeza de missão cumprida. Emocionado, disse que sente um misto de tristeza e alegria. Tristeza, por perder o convívio com os servidores, lideranças e comunidade. E, alegria, porque , segundo ele, foi um orgulho ter participado do Governo Arruda, em um momento importante, de transformação em Ceilândia. “Eu fui apenas uma parte neste processo. Cumpri a minha obrigação como servidor público. O mérito é de toda a equipe da Administração Regional”, observou.

Fonte: Administração de Ceilândia

terça-feira, 5 de agosto de 2008

E o verde sumiu

Das árvores frutíferas e arbusto de aproximadamente oito metros de altura, restaram apenas alguns pedaços de raízes secas em meio ao barro. A retirada das árvores aconteceu há aproximadamente um mês na avenida P3 no setor P sul de Ceilândia, em frente ao supermercado Veneza, porém, o corte deixou a população indignada.

A remoção seria para construir um estacionamento ao longo da via, que há muito é uma reivindicação dos comerciantes da avenida, mas segundo a reclamação da população, a empresa responsável pela obra do estacionamento cortou as árvores sem consultar a opinião dos moradores. Apesar da construção do estacionamento nas avenidas P2, P3 e P4 ser uma reivindicação, a preservação das árvores do local também era.

Além da reclamação do corte das árvores, a população reclama que o local que foram cortadas não precisava de um estacionamento, uma vez que, já existem dois nos comércios da via. É o que reclama o comerciante, Raimundo Nonato Pessoa, que não tem um estacionamento em frente a sua loja. "Estávamos pedindo um estacionamento ao longo das vias, e não em um local que já existem estacionamentos", reclamou.

Outro pedido dos moradores é que a construção dos estacionamentos seja feito no mesmo modelo no qual foi construído o estacionamento do setor P Norte, há aproximadamente três anos. Lá, todas as árvores foram preservadas para a construção. É o que afirma o prefeito comunitário do P Sul, Fernando Rosa. "A construção do estacionamento é uma reivindicação da própria população. Mas no momento vimos a destruição das árvores ficamos espantados. Fomos até os órgãos responsáveis para parar a derrubada. Agora estamos esperando a conclusão do estacionamento como foi feito no P norte", declarou.

Figos, abacateiros e mangueiras. Tudo foi parar no chão, no local, apenas poeira e um buraco que dar trabalho para os moradores atravessar a via. Boa parte das árvores cortadas foram plantadas pelo comerciante Nilson Carvalho dos Santos, 68 anos, que trabalha no local à aproximadamente 17 anos. "Esse corte foi desnecessário. Eu plantei e reguei muito dessas árvores com o maior carinho, e eles cortaram sem nenhuma cerimônia", reclamou.

Procurada pela reportagem, a administração da cidade informou que a obra não é de dua responsabilidade. Também foram procurados o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), o Instituto Brasília Ambiental (Ibran), a Secretaria de Obras de DF e a Novacap, essa última respondeu, por meio da assessoria de comunicação, que o corte das árvores era necessário para a construção do estacionamento, e que, as árvores em questão eram nocivas para a cidade. Quanto a conclusão da obra, a Novacap, informou o projeto estria passando por uma nova avaliação para ver a necessidade de retirar novas árvores. Os outros órgãos não souberam informar de quem partiu a autorização para o corte das árvores e qual local exato onde será construído o estacionamento.

Fonte: Tribuna do Brasil

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Novo cemitério

Para resolver o problema da falta de túmulos no Distrito Federal, o governo quer construir um cemitério em Ceilândia.

Hoje o Distrito Federal tem seis cemitérios. Em alguns anos eles não serão suficientes. A área onde o governo quer construir o próximo fica ao lado do Setor de Indústria da Ceilândia, às margens da BR-070. O terreno tem 30 hectares.

O Instituto Brasília Ambiental, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, já analisou o estudo de impacto ambiental feito pela Terracap. O superintendente do instituto explica que algumas exigências precisam ser atendidas. Só depois será possível liberar uma licença prévia para a execução do projeto.

“A primeira exigência é melhorar o relatório de impacto ao meio ambiente. Colocá-lo numa linguagem mais acessível para que a população entenda o estudo. A segunda é encontrar uma alternativa de locação e a terceira, acompanhar os possíveis danos ambientais, como o risco de contaminação do lençol freático”, explica Eduardo Freire.

Uma outra exigência do Instituto Brasília Ambiental para que o cemitério seja instalado é uma consulta prévia aos vizinhos da área. “O que nós estamos esperando é um terminal de ônibus. Terminal de ônibus e posto policial. É o que precisamos de verdade, além de bombeiro. O local é muito carente desse tipo de trabalho”, afirma a dona-de-casa Erismar Pereira.

“Acho que vai ficar muito perto das famílias. Creio que esta área não é uma área ideal para cemitério”, opina a dona-de-casa Maria Bezerra.

Ainda assim, tem morador que considera que a Ceilândia, como maior cidade do DF, precisa ter cemitério próprio. “Eu acho que precisa, sim. O mais próximo daqui ainda fica muito longe. Se construírem num setor aqui por perto, vai ficar bem melhor”, acrescenta o gesseiro Edmilson Santana.

A diretora da Terracap, Ivelise Longhi, informou que já fez um novo estudo de impacto ambiental e enviou ao Instituto Brasília Ambiental para avaliação.

Fonte: DFTV