PEQUIM (Reuters) - Ketleyn Quadros, a judoca que conquistou nesta segunda-feira a primeira medalha do Brasil na Olimpíada de Pequim, escreveu em uma redação escolar, aos 10 anos de idade, que se tornaria uma atleta olímpica e que ganharia uma medalha nos Jogos.
Rosimeire Lima, mãe da atleta que se tornou a primeira brasileira na história a levar medalha olímpica em modalidade individual, disse que a filha ficou encantada com o judô desde a primeira vez que o praticou, aos 8 anos, e nem a oposição inicial do pai a fez mudar de esporte.
"Na época ela fazia natação, mas fugia das aulas para ir ver o judô. O pai queria que ela fizesse balé, mas ela dizia que o negócio dela era o judô", disse Rosimeire, que viajou a Pequim após amigos de Ceilândia (DF), onde vive, fazerem uma vaquinha para arcar com os custos da viagem.
"Ela sempre foi muito determinada", afirmou a mãe, ao falar da redação que Ketleyn escreveu como atividade escolar apenas dois anos após iniciar as aulas na modalidade que a levaria à medalha de bronze em Pequim.
A jodoca deixou os treinamentos no Sesi de Ceilândia há apenas dois anos, aceitando convite do Minas Tênis Clube, que representa atualmente. Ela entrou para a seleção brasileira de judô há um ano, e conseguiu a classificação para a Olimpíada.
"Eu me preocupei em fazer um trabalho muito forte e foi tudo acontecendo muito rápido, eu nem esperava. O trabalho foi acontecendo, foi fluindo", disse a medalhista após a luta em que bateu a australiana Maria Pekli.
Rosimeire, que é cabeleireira em Ceilândia, diz que a filha passou por dificuldades logo que mudou para Belo Horizonte.
"No início ela não tinha dinheiro nenhum. Até quando ela foi tivemos que juntar um pouco com uns amigos para pagar as taxas de transferência da federação", afirmou. "Agora ela recebe um salário do Minas e melhorou um pouco".
Questionada sobre o que ela espera no retorno ao Brasil, Rosimeire foi direta.
"Espero que tenha uma festa grande e que o presidente convide ela para o Palácio (do Planalto). Ela fez algo para o país, ela merece."
Fonte: Reuters - Imagem: Globo.com
Rosimeire Lima, mãe da atleta que se tornou a primeira brasileira na história a levar medalha olímpica em modalidade individual, disse que a filha ficou encantada com o judô desde a primeira vez que o praticou, aos 8 anos, e nem a oposição inicial do pai a fez mudar de esporte.
"Na época ela fazia natação, mas fugia das aulas para ir ver o judô. O pai queria que ela fizesse balé, mas ela dizia que o negócio dela era o judô", disse Rosimeire, que viajou a Pequim após amigos de Ceilândia (DF), onde vive, fazerem uma vaquinha para arcar com os custos da viagem.
"Ela sempre foi muito determinada", afirmou a mãe, ao falar da redação que Ketleyn escreveu como atividade escolar apenas dois anos após iniciar as aulas na modalidade que a levaria à medalha de bronze em Pequim.
A jodoca deixou os treinamentos no Sesi de Ceilândia há apenas dois anos, aceitando convite do Minas Tênis Clube, que representa atualmente. Ela entrou para a seleção brasileira de judô há um ano, e conseguiu a classificação para a Olimpíada.
"Eu me preocupei em fazer um trabalho muito forte e foi tudo acontecendo muito rápido, eu nem esperava. O trabalho foi acontecendo, foi fluindo", disse a medalhista após a luta em que bateu a australiana Maria Pekli.
Rosimeire, que é cabeleireira em Ceilândia, diz que a filha passou por dificuldades logo que mudou para Belo Horizonte.
"No início ela não tinha dinheiro nenhum. Até quando ela foi tivemos que juntar um pouco com uns amigos para pagar as taxas de transferência da federação", afirmou. "Agora ela recebe um salário do Minas e melhorou um pouco".
Questionada sobre o que ela espera no retorno ao Brasil, Rosimeire foi direta.
"Espero que tenha uma festa grande e que o presidente convide ela para o Palácio (do Planalto). Ela fez algo para o país, ela merece."
Fonte: Reuters - Imagem: Globo.com
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