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A placa indica uma obra que nunca foi feita no Centro de Ensino Médio Nº 2 de Ceilândia. A área de esportes precisa de melhorias. A grama toma conta das quadras e a cobertura não existe mais. É nesse local que treina o vice-campeão de 2006 da Maratona de São Silvestre. Há 16 anos, Clodoaldo Gomes da Silva usa a pista de brita para se preparar para as corridas.
“As pessoas não acreditam que saindo daqui, a gente consegue ter um bom resultado. Então, se tivesse uma condição melhor, os atletas poderiam buscar mais resultados”, afirma o atleta.
A pista onde Clodoaldo treina é o retrato da falta de investimentos no esporte no DF. Dinheiro existe. No ano passado foram destinados quase R$ 25 milhões para o setor. Mas o governo só gastou R$ 12 milhões e usou apenas R$ 4 mil com compra de equipamentos e obras.
E este ano, do orçamento de R$ 42,5 milhões da Secretaria de Esporte, até agora foram usados pouco mais de R$ 8 milhões. Um gasto que deve aumentar com a autonomia da Secretaria de Esporte.
“O governador já entendeu essa necessidade. E, agora, irá me liberar – através de um decreto – para que eu possa executar algumas obras, fazer licitações, reformar as quadras poliesportivas e ginásios das cidades. Ou seja, fazer as obras que antes tinha que repassar o recurso para a Secretaria de Obras e a Novacap executar”, explica o secretário de Esportes, Agnaldo de Jesus.
O conselheiro da ONG Contas Abertas, Gilmar José Rocha, que acompanha a execução do orçamento, diz que o governo segurou os gastos para fazer caixa. “Isso é ruim porque programas esportivos, como o Bolsa Atleta, e as escolinhas de esportes não conseguem se desenvolver”, enfatiza.
Mas nem a burocracia atrapalha quem vive de superar limites. “Quem sabe nas próximas Olimpíadas, Ceilândia não tenha um, mas sim vários atletas despontando. A nossa primeira medalha em Pequim veio de Ceilândia”, destaca Clodoaldo Silva.
Fonte: DFTV
A placa indica uma obra que nunca foi feita no Centro de Ensino Médio Nº 2 de Ceilândia. A área de esportes precisa de melhorias. A grama toma conta das quadras e a cobertura não existe mais. É nesse local que treina o vice-campeão de 2006 da Maratona de São Silvestre. Há 16 anos, Clodoaldo Gomes da Silva usa a pista de brita para se preparar para as corridas.
“As pessoas não acreditam que saindo daqui, a gente consegue ter um bom resultado. Então, se tivesse uma condição melhor, os atletas poderiam buscar mais resultados”, afirma o atleta.
A pista onde Clodoaldo treina é o retrato da falta de investimentos no esporte no DF. Dinheiro existe. No ano passado foram destinados quase R$ 25 milhões para o setor. Mas o governo só gastou R$ 12 milhões e usou apenas R$ 4 mil com compra de equipamentos e obras.
E este ano, do orçamento de R$ 42,5 milhões da Secretaria de Esporte, até agora foram usados pouco mais de R$ 8 milhões. Um gasto que deve aumentar com a autonomia da Secretaria de Esporte.
“O governador já entendeu essa necessidade. E, agora, irá me liberar – através de um decreto – para que eu possa executar algumas obras, fazer licitações, reformar as quadras poliesportivas e ginásios das cidades. Ou seja, fazer as obras que antes tinha que repassar o recurso para a Secretaria de Obras e a Novacap executar”, explica o secretário de Esportes, Agnaldo de Jesus.
O conselheiro da ONG Contas Abertas, Gilmar José Rocha, que acompanha a execução do orçamento, diz que o governo segurou os gastos para fazer caixa. “Isso é ruim porque programas esportivos, como o Bolsa Atleta, e as escolinhas de esportes não conseguem se desenvolver”, enfatiza.
Mas nem a burocracia atrapalha quem vive de superar limites. “Quem sabe nas próximas Olimpíadas, Ceilândia não tenha um, mas sim vários atletas despontando. A nossa primeira medalha em Pequim veio de Ceilândia”, destaca Clodoaldo Silva.
Fonte: DFTV
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